A cerimónia de abertura dos IX Jogos Desportivos CPLP Angola 2014, realizada este sábado no Pavilhão Multiuso do Kilamba, em Luanda, presidida pelo Presidente da República Popular de Angola, José Eduardo dos Santos, ficou marcada pela leitura da mensagem dos atletas, na voz da portuguesa Sara Rocha.
À jovem atleta portuguesa da equipa lusa de ténis de mesa, de apenas 15 anos, coube assim a responsabilidade de passar uma mensagem de desportivismo e fair-play.
“Inicialmente estava bastante nervosa mas correu bem”, começou por referir Sara Rocha, uma atleta de 15 anos que de repente se viu com a responsabilidade de falar em nome de todos os atletas, num evento que disse ser “uma experiência nova”. “Está ser bom e estou a gostar bastante. Afinal, não é todos os dias que se viaja até outro continente”, justificou.
Sobre a leitura da mensagem dos atletas, Sara Rocha frisou ter sido “um momento de algum nervosismo mas também de enorme responsabilidade”, já que por alguns instantes esteve “a representar todos os outros atletas”.
Quanto à mensagem propriamente dita, “disse que vamos representar com muitas responsabilidade os nossos países, todos juntos, com muito fairplay, num evento em que não há lugar a racismos e outros sentimentos negativos”. Sara Rocha e a restante comitiva da modalidade de ténis de mesa entram em competição este domingo na presente edição dos Jogos da CPLP.
“Muita simpatia dos angolanos junto dos nossos atletas”
Agradado pela forma como decorreu a cerimónia de abertura deste evento desportivo em Luanda esteve Duarte Lopes, o chefe da missão portuguesa aos IX Jogos Desportivos CPLP Angola 2014, que começou por destacar a forma como todas as comitivas puderam assistir a uma cerimónia na qual foi destacada a componente cultural em Angola, permitindo que todos tomassem conhecimento de mais um pouco do país que os acolheu para este evento.
O facto dos jogos resolvidos antes desta Cerimónia terem corrido bem para as cores portuguesas permitiu ainda outro alento à missão portuguesa que a julgar pela avaliação de Duarte Lopes está animada e imbuída de um bom espírito desportivo. Quantos aos Jogos propriamente dittos, o chefe da missão portuguesa garantiu que tudo “está a corer muito bem”. “Angola fez um esforço muito grande para que tudo estivesse da melhor forma para receber os atletas. Estamos a sentir muita simpatia por parte de todos junto dos nossos atletas, desde a comissão organizadora aos dirigentes e aos voluntários, e a nossa comitiva está a sentir-se muito bem”, acrescentou.
Alguns percalços têm acontecido, nomeadamente no atraso de algumas delegações relativamente à chegada aos jogos, mas Duarte Lopes entende tais problemas como mínimos e normais, até por uma “questão de segurança”. “O trânsito em Angola é algo complicado, os nossos atletas têm que se deslocar para treinar e para jogar, a organização tem tudo preparado que para que nos desloquemos com batedores à frente dos nossos transportes, e quando não essas condições não são asseguradas a organização prefere aguardar um pouco por forma a que tudo aconteça da melhor forma possível. Isso acaba, por vezes, por atrasar este ou aquele jogo, mas o objectivo é a segurança de todos. Deste modo, o balanço destes primeiros dias é muito positivo”, concluiu.
Fonte: CDP, 25-07-2014