Ao vencer esta quinta-feira, por 3-1 (25/21, 18/25, 25/20 e 25/22), a Grécia, no segundo dia de competição na Poule G, na Póvoa de Varzim, a Selecção Nacional praticamente confirmou a qualificação para a 3.ª Ronda da fase de qualificação para o Campeonato do Mundo de 2010, cimentando o primeiro lugar na poule.
Tal como na véspera, os portugueses voltaram a denotar grande confiança e arriscaram (e bem) muito no serviço, mostrando-se igualmente muito fortes no ataque. Portugal apenas tremeu no segundo set, quando a recepção e, sobretudo, o bloco se mostrou permeável e os gregos, sob o comando de Nikolaos Roumeliotis fizeram valer o seu rápido contra-ataque.
O primeiro set foi extremamente equilibrado nos momentos iniciais (3-3, 7-7), mas Portugal logrou chegar em vantagem ao primeiro técnico e logo de seguida criar uma vantagem significativa (12-8), após pontos conseguidos por Rui Santos (bloco) e Valdir Sequeira e Flávio Cruz (ataque).
Mas a Grécia não é uma equipa qualquer e não desmoralizou: manteve-se constantemente na peugada de Portugal e conseguiu mesmo reduzir de 17-21 para 20-21… Depois, tudo se precipitou: a potência do serviço de Valdir Sequeira e o ataque de João José desbarataram completamente a recepção e a defesa alta dos helénicos, que acabaram por ser batidos por 25/21.
Os gregos entraram em força no segundo set, Aguentando melhor os fortes serviços dos portugueses, os jogadores de Konstantinos Arseniadis chegaram a ter uma vantagem de três pontos (3-1 e 5-2), mas viram Portugal igualar (9-9) com um “penalty” de Rui Santos. A Grécia acelerou de novo o seu jogo, sobretudo no serviço e no “sideout” e conseguiu recuperar a vantagem inicial de três pontos, aumentando-a de seguida (16-12).
Um potente serviço do capitão Nikolaos Roumeliotis, que caiu directamente no campo dos portugueses, cavou ainda mais o fosso pontual (17-12), obrigando a equipa de Juan Diaz a arriscar (e a falhar) mais no serviço. Contudo, o “sideout” dos gregos respirava confiança e o desnivelado 23-15 indicava que a Grécia seria a natural vencedora: 25/18.
No terceiro set, a tendência inverteu-se. Portugal pressionou desde o início, sendo premiado com uma vantagem robusta (5-2, 10-5), mas uma série de erros no bloco permitiram a aproximação dos gregos (10-7).
Valdir e Flávio voltaram a dar supremacia a Portugal (12-8), mas a equipa de Konstantinos Arseniadis criou novamente perigo (13-12). Com Valdir Sequeira no serviço, Portugal conseguiu um novo distanciamento, com um bloco duplo (João José/Flávio Cruz) a fixar uma vantagem confortável no segundo tempo técnico (16-12).
A potência de serviço de Valdir, bem complementada pela eficácia dos seus companheiros de equipa nas jogadas decididas na rede, deram o 18-12. Depois, foi só gerir os pontos até ao resultado final: 25/20.
No quarto set, os portugueses entraram determinados a assegurar o triunfo e o primeiro lugar na Poule. À passagem do primeiro tempo técnico, os jogadores lusos já comandavam com tranquilidade o marcador (8-3). Quando se atingiu a segunda paragem obrigatória, a diferença era já de 10 pontos (16-10). Mas a ansiedade de fechar o jogo quase traiu Portugal, facto aproveitado pelos gregos para reduzirem ao mínimo a desvantagem (20-21 e 21-22). O central Rui Santos fez o 24-22 no ataque e o 25/22 com um serviço directo.
Valdir Sequeira foi o melhor pontuador, com 28 pontos, enquanto Nikolaos Roumeliotis foi o melhor dos gregos, com 16 pontos.
Juan Diaz: "Hoje, a nossa vitória foi muito mais difícil, mas também porque o jogo teve muito mais qualidade. O nosso bloco esteve melhor e o nosso serviço causou muito mais dano. O que aconteceu no segundo set foi normal, pois acusámos alguma tensão e a Grécia, como é muito experiente, causou-nos problemas. Mas foi importante a atitude da equipa, que se mostrou coesa e soube aguentar a pressão".
João José: "Acabámos por sentir alguns problemas porque houve algum relaxamento e deixámos de pressionar. Cometemos erros e tivemos de ir atrás deles no marcador. Mas foi importante porque num momento de pressão conseguimos aguentar. O bloco/defesa funcionou muito bem"
Nikolaos Roumeliotis: "Portugal ganhou porque jogou melhor do que nós. O seu serviço esteve muito bem e criou-nos muitos problemas na recepção. Ainda não estamos bem. Jogamos um ou dois sets e depois vamos abaixo".
Konstantinos Arseniadis: "Parabéns a Portugal, porque jogou melhor e ganhou. O jogo teve duas partes. Os dois primeiros sets foram equilibrados, mas, depois, Portugal comandou o marcador e o seu serviço destroçou a nossa recepção. Como disse o nosso capitão, ainda não estamos preparados, pois temos pouco tempo de treino em conjunto. O nosso grande objectivo é em Setembro (Campeonato da Europa)".
Fonte: FPVoleibol 28/05/2009
O primeiro set foi extremamente equilibrado nos momentos iniciais (3-3, 7-7), mas Portugal logrou chegar em vantagem ao primeiro técnico e logo de seguida criar uma vantagem significativa (12-8), após pontos conseguidos por Rui Santos (bloco) e Valdir Sequeira e Flávio Cruz (ataque).
Mas a Grécia não é uma equipa qualquer e não desmoralizou: manteve-se constantemente na peugada de Portugal e conseguiu mesmo reduzir de 17-21 para 20-21… Depois, tudo se precipitou: a potência do serviço de Valdir Sequeira e o ataque de João José desbarataram completamente a recepção e a defesa alta dos helénicos, que acabaram por ser batidos por 25/21.
Os gregos entraram em força no segundo set, Aguentando melhor os fortes serviços dos portugueses, os jogadores de Konstantinos Arseniadis chegaram a ter uma vantagem de três pontos (3-1 e 5-2), mas viram Portugal igualar (9-9) com um “penalty” de Rui Santos. A Grécia acelerou de novo o seu jogo, sobretudo no serviço e no “sideout” e conseguiu recuperar a vantagem inicial de três pontos, aumentando-a de seguida (16-12).
Um potente serviço do capitão Nikolaos Roumeliotis, que caiu directamente no campo dos portugueses, cavou ainda mais o fosso pontual (17-12), obrigando a equipa de Juan Diaz a arriscar (e a falhar) mais no serviço. Contudo, o “sideout” dos gregos respirava confiança e o desnivelado 23-15 indicava que a Grécia seria a natural vencedora: 25/18.
No terceiro set, a tendência inverteu-se. Portugal pressionou desde o início, sendo premiado com uma vantagem robusta (5-2, 10-5), mas uma série de erros no bloco permitiram a aproximação dos gregos (10-7).
Valdir e Flávio voltaram a dar supremacia a Portugal (12-8), mas a equipa de Konstantinos Arseniadis criou novamente perigo (13-12). Com Valdir Sequeira no serviço, Portugal conseguiu um novo distanciamento, com um bloco duplo (João José/Flávio Cruz) a fixar uma vantagem confortável no segundo tempo técnico (16-12).
A potência de serviço de Valdir, bem complementada pela eficácia dos seus companheiros de equipa nas jogadas decididas na rede, deram o 18-12. Depois, foi só gerir os pontos até ao resultado final: 25/20.
No quarto set, os portugueses entraram determinados a assegurar o triunfo e o primeiro lugar na Poule. À passagem do primeiro tempo técnico, os jogadores lusos já comandavam com tranquilidade o marcador (8-3). Quando se atingiu a segunda paragem obrigatória, a diferença era já de 10 pontos (16-10). Mas a ansiedade de fechar o jogo quase traiu Portugal, facto aproveitado pelos gregos para reduzirem ao mínimo a desvantagem (20-21 e 21-22). O central Rui Santos fez o 24-22 no ataque e o 25/22 com um serviço directo.
Valdir Sequeira foi o melhor pontuador, com 28 pontos, enquanto Nikolaos Roumeliotis foi o melhor dos gregos, com 16 pontos.
Juan Diaz: "Hoje, a nossa vitória foi muito mais difícil, mas também porque o jogo teve muito mais qualidade. O nosso bloco esteve melhor e o nosso serviço causou muito mais dano. O que aconteceu no segundo set foi normal, pois acusámos alguma tensão e a Grécia, como é muito experiente, causou-nos problemas. Mas foi importante a atitude da equipa, que se mostrou coesa e soube aguentar a pressão".
João José: "Acabámos por sentir alguns problemas porque houve algum relaxamento e deixámos de pressionar. Cometemos erros e tivemos de ir atrás deles no marcador. Mas foi importante porque num momento de pressão conseguimos aguentar. O bloco/defesa funcionou muito bem"
Nikolaos Roumeliotis: "Portugal ganhou porque jogou melhor do que nós. O seu serviço esteve muito bem e criou-nos muitos problemas na recepção. Ainda não estamos bem. Jogamos um ou dois sets e depois vamos abaixo".
Konstantinos Arseniadis: "Parabéns a Portugal, porque jogou melhor e ganhou. O jogo teve duas partes. Os dois primeiros sets foram equilibrados, mas, depois, Portugal comandou o marcador e o seu serviço destroçou a nossa recepção. Como disse o nosso capitão, ainda não estamos preparados, pois temos pouco tempo de treino em conjunto. O nosso grande objectivo é em Setembro (Campeonato da Europa)".
Fonte: FPVoleibol 28/05/2009