CONFEDERAÇÃO DO DESPORTO DE PORTUGAL
“Está muita coisa a acontecer para bem do ténis português”
“Um balanço muito positivo”. É assim que o presidente da Federação Portuguesa de Ténis, José Corrêa Sampaio, começa por comentar o Masters FPT/CIMA. No rescaldo de um torneio extremamente competitivo que levou ao Pavilhão Desportivo dos Lombos, em Carcavelos, inúmeros espectadores e os melhores tenistas portugueses, o dirigente federativo mostrou-se satisfeito e esperançado no futuro do ténis nacional.

“O Masters correu muito bem. Tivemos jogos de muita qualidade e foi visível que os jogadores se empenharam todos muito”, afirmou José Corrêa Sampaio, referindo que foi uma boa aposta ter tido, em simultâneo, o Campeonato Nacional de Ténis em Cadeiras de Roda e o Programa Nacional de Detecção de Talentos.

“Por um lado é bom que as pessoas vejam os atletas e que os craques não aparecem por acaso. E os miúdos também se entusiasmam imenso e têm empenho ao disputar partidas neste ambiente de eleição e junto dos jogadores que são os seus líderes”, sublinhou.

Questionado sobre o balanço do ano para o desenvolvimente da modalidade, o presidente da federação garante que este tem sido um ano óptimo em termos desportivos. “Ainda agora tivemos uma atleta a chegar às meias-finais do Torneio Internacional Eddie Herr, nos Estados Unidos - Patrícia Martins. Isto é muito importante porque é a primeira atleta feita cá a chegar tão longe. Além disso, e também pela primeira vez, vamos ter no Open da Austrália cinco jogadores portugueses o que é fantástico”, anunciou o dirigente.

Mas os aspectos positivos não ficam por aqui; Corrêa Sampaio salienta o facto de haver cada vez mais escolas da modalidade e a inauguração dentro de uma semana dos courts cobertos no Jamor. “É a mais valia geral para a competição porque ali os atletas têm as condições de piso, entre outras, semelhantes às que encontram lá fora. Por isso, em 2009, vamos ter condições de apresentar jogadores mais bem preparados”, adiantou.

A Federação Portuguesa de Ténis conta também aumentar o número de atletas federados, o que é fundamental para os recursos financeiros ainda mais em tempos de crise. “Quando comecei o mandato, tinha 13 mil federados, agora temos 20 mil e queremos, com a ajuda de todas as estruturas e associações de ténis, aumentar este número até aos 40 ou 50 mil”, explicou, acrescentando que com o programa de detecção de talentos já foi possível obter, nos escalões mais novos, resultados notáveis lá fora.

“Temos ainda os cursos de treinadores de nível 3 e as formações dos professores de educação física que estão nas escolas. Enfim, tem estado muita coisa acontecer e para bem do ténis nacional”, concluiu o presidente da FPT.

Fonte: FPT 07/12/2008