O "capitão" Pedro Cordeiro considera que os recentes resultados dos tenistas portugueses demonstram que estão criadas as condições para que em breve surja um "jogador de topo" para "relançar" a modalidade em solo nacional.
"A Michelle (Brito) trabalha nos Estados Unidos, uns em Barcelona e outros em Portugal. É bom. Quanto maior for o número com qualidade na base, mais fácil será ter um jogador de topo. E isso é importante para relançar o ténis português", disse Pedro Cordeiro, em declarações à Agência Lusa.
Pedro Cordeiro não escondeu a satisfação por ver três portugueses na segunda ronda do Estoril Open, uma prova do principal circuito profissional masculino de ténis (ATP), após Michelle Brito ter chegado à terceira ronda no WTA Tour de Miami. "É uma boa crise (de abundância). Destas quero ter muitas", comentou.
O seleccionador explicou este "fenómeno" com a melhoria das condições de trabalho dos tenistas portugueses, sublinhando que terá reflexos na equipa nacional.
"O ténis em Portugal melhorou bastante, tanto a nível de infra-estruturas, como de trabalho. Estamos a colher o fruto disso. Tenho de agradecer a todos os treinadores, porque isto vem fortalecer a selecção", afirmou.
Instado a comentar a "carreira" no Estoril Open de João Sousa, jogador que há três anos e meio treina na academia de Francisco Roig, em Barcelona, Pedro Cordeiro admitiu que esperava um "brilharete" do jovem vimaranense.
"Não estou surpreendido, pois conheço o João Sousa há muitos anos. Sempre foi um miúdo com grande qualidade, só que havia coisas que precisavam de ser alinhavadas. Ele conseguiu fazer isso fora do país, em Espanha. Ainda bem e os resultados estão ai", explicou.
O técnico também falou sobre a disponibilidade de Michelle Brito para representar Portugal na Taça Federação, anunciada após a eliminação da jogadora, radicada há seis anos nos Estados Unidos, na primeira ronda do Estoril Open.
"Eu sei que ela tem interesse e eu já lhe demonstrei que gostava imenso que ela representasse Portugal. Ela sabe disso e sabe o que quer. Tanto ela, como a Frederica, como a Neuza, como os rapazes. Gosto de contar com todos", sublinhou.
Pedro Cordeiro acrescentou esperar que a Federação Portuguesa de Ténis estabeleça as necessárias bases de entendimento com os jogadores, para que todos, tanto no sector masculino, como no feminino, possam estar ao serviço da selecção nacional.
"Como seleccionador, gosto de poder contar com todos os atletas. Há pormenores a nível financeiro e acordos que têm de ser feitos entre a Federação e os respectivos responsáveis, para que eu tenha 'luz verde' para convocar quem eu quiser", rematou.
Fonte: Lusa 16/04/2008
"A Michelle (Brito) trabalha nos Estados Unidos, uns em Barcelona e outros em Portugal. É bom. Quanto maior for o número com qualidade na base, mais fácil será ter um jogador de topo. E isso é importante para relançar o ténis português", disse Pedro Cordeiro, em declarações à Agência Lusa.
Pedro Cordeiro não escondeu a satisfação por ver três portugueses na segunda ronda do Estoril Open, uma prova do principal circuito profissional masculino de ténis (ATP), após Michelle Brito ter chegado à terceira ronda no WTA Tour de Miami. "É uma boa crise (de abundância). Destas quero ter muitas", comentou.
O seleccionador explicou este "fenómeno" com a melhoria das condições de trabalho dos tenistas portugueses, sublinhando que terá reflexos na equipa nacional.
"O ténis em Portugal melhorou bastante, tanto a nível de infra-estruturas, como de trabalho. Estamos a colher o fruto disso. Tenho de agradecer a todos os treinadores, porque isto vem fortalecer a selecção", afirmou.
Instado a comentar a "carreira" no Estoril Open de João Sousa, jogador que há três anos e meio treina na academia de Francisco Roig, em Barcelona, Pedro Cordeiro admitiu que esperava um "brilharete" do jovem vimaranense.
"Não estou surpreendido, pois conheço o João Sousa há muitos anos. Sempre foi um miúdo com grande qualidade, só que havia coisas que precisavam de ser alinhavadas. Ele conseguiu fazer isso fora do país, em Espanha. Ainda bem e os resultados estão ai", explicou.
O técnico também falou sobre a disponibilidade de Michelle Brito para representar Portugal na Taça Federação, anunciada após a eliminação da jogadora, radicada há seis anos nos Estados Unidos, na primeira ronda do Estoril Open.
"Eu sei que ela tem interesse e eu já lhe demonstrei que gostava imenso que ela representasse Portugal. Ela sabe disso e sabe o que quer. Tanto ela, como a Frederica, como a Neuza, como os rapazes. Gosto de contar com todos", sublinhou.
Pedro Cordeiro acrescentou esperar que a Federação Portuguesa de Ténis estabeleça as necessárias bases de entendimento com os jogadores, para que todos, tanto no sector masculino, como no feminino, possam estar ao serviço da selecção nacional.
"Como seleccionador, gosto de poder contar com todos os atletas. Há pormenores a nível financeiro e acordos que têm de ser feitos entre a Federação e os respectivos responsáveis, para que eu tenha 'luz verde' para convocar quem eu quiser", rematou.
Fonte: Lusa 16/04/2008