Joana Pangaio foi hoje (quinta-feira) eliminada nos oitavos-de-final do Portimão Tivoli Arade Ladies Open, o torneio internacional feminino de 10 mil dólares em prémios monetários, a contar para o 'ranking' mundial do WTA Tour, organizado pelo Clube de Ténis Portimão e Rocha.
A "pupila" de Ana Nogueira perdeu com a lituana Irina Kuzmina por 6-2 e 6-4, em uma hora e 17 minutos de jogo, num dia em que o torneio foi visitado por Manuel da Luz, o presidente da Câmara Municipal de Portimão.
Joana Pangaio surgiu hoje em campo visivelmente desgastada, física e mentalmente, do esforço da véspera, pois precisara de duas horas e 33 minutos para eliminar a francesa Émilie Bacquet por 7-6 (8/6), 4-6 e 7-6 (7/3), num encontro que se prolongou para lá das 21:00 horas. Ao meio-dia de hoje já estava de novo a entrar em campo sem ter recuperado totalmente.
Esse factor veio a revelar-se fundamental, na medida em que o cansaço impediu-a de ter o discernimento necessário para ultrapassar o facto da sua adversária se ter lesionado no pulso direito, mudando imediatamente a táctica do encontro.
"Ao contrário do que as pessoas pensam, não é nada fácil, em termos psicológicos, defrontar alguém que está magoado mas que não desiste", analisou o director de torneio do Portimão Tivoli Arade Ladies Open, Plínio Ferrão.
André Lopes, o treinador de Joana Pangaio entre os 16 e 20 anos e actual técnico de Irina Kuzmina, adiantou que a sua jogadora "ainda teve o pulso direito enfaixado, mas depois preferiu tirar a ligadura, mesmo ficando com mais dores, porque queria sentir mais a bola na raqueta. Ela é uma lutadora".
A portuguesa, por seu lado, admite que «o facto da Irina Kuzmina ter decidido diminuir o ritmo do jogo pode ter-lhe sido favorável». A partir desse momento, todas as despesas do encontro passaram a ser da sua responsabilidade: "Naquela situação, tinha de ser eu a tomar a iniciativa, mas como talvez estivesse cansada devido ao encontro de ontem da primeira ronda, faltou-me alguma energia para gerir melhor os pontos".
Joana Pangaio, de 20 anos, estuda Gestão numa universidade no Porto, é das jogadoras portuguesas com mais sentido táctico do jogo, pelo que, seguramente, terá aprendido a lição e, assim que chegar a casa, falará detalhadamente sobre como lidar com esta situação com a sua nova treinadora, Ana Nogueira, uma reconhecida mestra na estratégia de jogo. Uma coisa é certa, a antiga vice-campeã nacional de juniores tinha armas técnicas para superar uma lesionada Irina Kuzmina que, com tantas dores no pulso direito, chegou a bater direitas a duas mãos e direitas com a mão esquerda.
Kuzmina é uma das jogadoras orientadas por Paulo Lucas e André Lopes em Sassoeiros, tem 22 anos, é a 360ª tenista mundial e conta no seu currículo com dois títulos internacionais de singulares e quatro de pares. Joana Pangaio não está classificada no 'ranking' mundial e entrou no quadro principal graças a um 'wild card' que lhe foi oferecido pela organização, pelo segundo ano seguido.
Amanhã (sexta-feira) irão disputar-se os quartos-de-final, já sem qualquer tenista portuguesa no torneio de singulares.
Fonte: Infordesporto 21/02/2008
A "pupila" de Ana Nogueira perdeu com a lituana Irina Kuzmina por 6-2 e 6-4, em uma hora e 17 minutos de jogo, num dia em que o torneio foi visitado por Manuel da Luz, o presidente da Câmara Municipal de Portimão.
Joana Pangaio surgiu hoje em campo visivelmente desgastada, física e mentalmente, do esforço da véspera, pois precisara de duas horas e 33 minutos para eliminar a francesa Émilie Bacquet por 7-6 (8/6), 4-6 e 7-6 (7/3), num encontro que se prolongou para lá das 21:00 horas. Ao meio-dia de hoje já estava de novo a entrar em campo sem ter recuperado totalmente.
Esse factor veio a revelar-se fundamental, na medida em que o cansaço impediu-a de ter o discernimento necessário para ultrapassar o facto da sua adversária se ter lesionado no pulso direito, mudando imediatamente a táctica do encontro.
"Ao contrário do que as pessoas pensam, não é nada fácil, em termos psicológicos, defrontar alguém que está magoado mas que não desiste", analisou o director de torneio do Portimão Tivoli Arade Ladies Open, Plínio Ferrão.
André Lopes, o treinador de Joana Pangaio entre os 16 e 20 anos e actual técnico de Irina Kuzmina, adiantou que a sua jogadora "ainda teve o pulso direito enfaixado, mas depois preferiu tirar a ligadura, mesmo ficando com mais dores, porque queria sentir mais a bola na raqueta. Ela é uma lutadora".
A portuguesa, por seu lado, admite que «o facto da Irina Kuzmina ter decidido diminuir o ritmo do jogo pode ter-lhe sido favorável». A partir desse momento, todas as despesas do encontro passaram a ser da sua responsabilidade: "Naquela situação, tinha de ser eu a tomar a iniciativa, mas como talvez estivesse cansada devido ao encontro de ontem da primeira ronda, faltou-me alguma energia para gerir melhor os pontos".
Joana Pangaio, de 20 anos, estuda Gestão numa universidade no Porto, é das jogadoras portuguesas com mais sentido táctico do jogo, pelo que, seguramente, terá aprendido a lição e, assim que chegar a casa, falará detalhadamente sobre como lidar com esta situação com a sua nova treinadora, Ana Nogueira, uma reconhecida mestra na estratégia de jogo. Uma coisa é certa, a antiga vice-campeã nacional de juniores tinha armas técnicas para superar uma lesionada Irina Kuzmina que, com tantas dores no pulso direito, chegou a bater direitas a duas mãos e direitas com a mão esquerda.
Kuzmina é uma das jogadoras orientadas por Paulo Lucas e André Lopes em Sassoeiros, tem 22 anos, é a 360ª tenista mundial e conta no seu currículo com dois títulos internacionais de singulares e quatro de pares. Joana Pangaio não está classificada no 'ranking' mundial e entrou no quadro principal graças a um 'wild card' que lhe foi oferecido pela organização, pelo segundo ano seguido.
Amanhã (sexta-feira) irão disputar-se os quartos-de-final, já sem qualquer tenista portuguesa no torneio de singulares.
Fonte: Infordesporto 21/02/2008