CONFEDERAÇÃO DO DESPORTO DE PORTUGAL
Ontem (25/03/2008) completou-se um ano desde que a Selecção Nacional de râguebi garantiu, em Montevideu, frente ao Uruguai, o primeiro apuramento para uma fase final da Taça do Mundo.  
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A determinação inabalável de Tomaz Morais foi o "detonador" que permitiu, fez ontem (25/03/2008) um ano, o apuramento para o Mundial.

Ontem (25/03/2008) completou-se um ano desde que a Selecção Nacional de râguebi garantiu, em Montevideu, frente ao Uruguai, o primeiro apuramento para uma fase final da Taça do Mundo (a sexta em disputa). Além do grupo de trabalho, eram poucos os que acreditavam em tal façanha.

Hoje, um ano depois, muito mudou na modalidade. Há transmissões televisivas do campeonato, não faltam patrocinadores e as equipas nascem como cogumelos, mesmo assim nem sempre conseguindo corresponder aos inúmeros jovens que pretendem jogar râguebi.

O entusiasmo actual era inimaginável quando só a determinação, raça e uma alma sem limites confirmaram em campo, no Uruguai, uma aposta na Selecção Nacional que Pedro Lynce fizera seis anos antes. Com a saída do neozelandês Even Cowford, Tomaz Morais fora o nome escolhido, mas a sua juventude e pouca experiência deixaram-no praticamente isolado.

"Procurar soluções em vez de encontrar desculpas" é, talvez, dos lemas mais fortes do técnico que haveria de revolucionar o râguebi português. Lutador incansável, foi construindo um grupo que acabaria por tornar-se "uma família" e no elemento catalisador da modalidade. Chegar ao Mundial foi concretizar um sonho e abriu novas portas. Em França, apesar de não vencerem nenhum jogo, os Lobos mereceram elogios de todos, até espanhóis.

Aliás, a subida de qualidade da Selecção influenciou os principais clubes e, aproveitando a entrada de Barcelona e Real Madrid no râguebi, vai começar uma Liga Ibérica em 2009.

Fonte: O Jogo 26/03/2008