CONFEDERAÇÃO DO DESPORTO DE PORTUGAL
A selecção portuguesa de hóquei em patins cumpriu com o objectivo de alcançar os quartos-de-final do Mundial. No entanto, a tarefa de chegar à final adivinha-se complicada, isto depois da derrota averbada frente à Argentina.

Após os triunfos sobre Estados Unidos (15-1) e Chile (4-2), Portugal parecia embalado para terminar a fase de grupos só com vitórias, mas a Argentina acabou por levar a melhor, forçando a equipa lusa para um encontro com a França nos "quartos".

Caso passe às meias, a verdadeira preocupação surge com o mais que provável encontro com a Espanha, nas meias finais.

Com Ricardo Silva, Valter Neves, Reinaldo Ventura, Ricardo Barreiros e Ricardo Pereira - o "cinco" que iniciou os três jogos -, Portugal tem utilizado a união e seriedade como principais trunfos e procura em Vigo e Pontevedra quebrar a hegemonia espanhola nos dois últimos mundiais.

Ricardo Oliveira "Caio", Reinaldo Ventura, Luís Viana e Valter Neves são os melhores marcadores da equipa portuguesa, com quatro golos.

Luís Sénica, que utilizou todos os jogadores no primeiro jogo, optou por não chamar o guarda-redes João Miguel e ainda Pedro Afonso para os embates com Chile e Argentina.

Portugal soma 15 títulos, mas não vence desde 2003 (e 1993, em Mundiais fora de casa), enquanto os espanhóis somam 13 e procuram um inédito tricampeonato.

A selecção espanhola cumpriu com o esperado, embora tenha apresentado algumas dificuldades no encontro com Angola (3-2). De resto, o bicampeão do Mundo bateu Moçambique por 7-0 e Colômbia por 16-0.

A Argentina, que se assumiu como forte candidato desde o início, regista a principal goleada na prova (24-1, aos Estados Unidos), além dos triunfos sobre Portugal e Chile (4-1), tendo também em Pablo Alvarez o melhor marcador do campeonato, com 11 golos.

A Suíça, vicecampeã do Mundo, perdeu com o Brasil na última jornada, deixando a "canarinha" mais folgada nos quartos-de-final (joga com Angola), enquanto a Itália (joga com Argentina) comprometeu com França, parecendo não ter capacidade para lutar pelo título.

Fonte: O Jogo 08/07/2009