A Orientação é vista por muitos como uma modalidade de passeio na floresta ou como uma diversão entre amigos. Também o será certamente porque muitos praticantes a encaram como uma forma ideal de conjugar o lazer do desafio que os percursos e os mapas proporcionam com os lugares visitados e o conhecimento de locais que nunca seriam explorados.
Mas a Orientação também é desafio e competição. À semelhança de outras modalidades, os melhores atletas do Mundo têm programas de treino, que lhes permitem enfrentar percursos como o do último Campeonato do Mundo, com cerca de 18kms, mais de 800 metros de declive acumulado e sempre corridos à máxima velocidade.
Ninguém duvidará que a modalidade é levada muito a sério em todo o Mundo, quando um Mundial de Veteranos junta um número tal de participantes. E é este o mote dado para se compreender o impacto de um evento que junta, numa modalidade pouco conhecida do grande público, 3545 participantes, dos quais 3503 são estrangeiros.
A 13ª edição do Campeonato do Mundo de Orientação em Veteranos irá decorrer em Portugal e entre 28 de Junho e 5 de Julho, 3545 participantes irão lutar pela vitória nos 24 escalões de competição. Agregados de 5 em 5 anos, a competição começa nos escalões H35 e D35, para atletas entre os 35 e os 40 anos e vai, de 5 em 5 anos até ao escalão H90 e D90. Nestes dois escalões mais veteranos, participarão 3 atletas que são exemplos de longevidade desportiva. A britânica Elizabeth Brown, o sueco Rune Haraldsson, actualmente com 90 anos, mas principalmente, Erkki Luntamo, o impressionante finlandês de 94 anos, campeão do Mundo do escalão nas edições anteriores e presente em todos os Mundiais anteriores são exemplos raros de espírito desportivo que honrarão o nosso país com a sua presença.
Os 3545 participantes representam todos os continentes do Mundo. África, Ásia, América do Norte e do Sul e Oceânia, todos estão representados. A Europa é naturalmente o continente mais representado, sendo surpreendente que o 2º mais representado seja a Oceânia, com equipas numerosas da Austrália (60 atletas) e da Nova Zelândia (25 atletas). Os 5 países mais
representados vêm todos do Norte da Europa. Dos 10 países mais representados, só 3 não são do norte da Europa (a já citada Austrália, a Espanha e a Suíça). A Suécia com 543 atletas, a Finlândia com 621 e a Noruega com 686 atletas, representam só por si 52% de todos os participantes.
O recorde de 686 noruegueses que estarão em Portugal a representar o seu país é assinalável por ser de um país com menos de 5 milhões de habitantes, embora com uma história desportiva da modalidade, que, a par da Suécia, se destaca entre todos os outros países.
A nação portuguesa da Orientação está quase totalmente mobilizada para a preparação e organização do evento, que será levado a cabo por mais de 300 voluntários, mas os poucos portugueses a participar, incluem os melhores veteranos e algumas expectativas de resultados positivos, agora que Portugal começou, nos escalões mais jovens, a mostrar o seu potencial na modalidade. Depois do título europeu em juvenis de Diogo Miguel ou do título mundial de desporto escolar da iniciada Vera Alvarez, será, agora em Portugal, a vez de Joaquim Sousa no H35? Ou de Manuel Dias no H55?
A competição irá dividir-se em 2 provas. Nos dois primeiros dias de competição, irá disputar-se a disciplina de Sprint. Provas rápidas em ambiente urbano com os 3545 atletas a encherem literalmente as ruas de Leiria na manhã de dia 29 (domingo) e as ruas e floresta envolvente da Praia de Vieira de Leiria, na manhã de dia 30. Nos 3 últimos dias de competição os 3545 atletas competem na disciplina de Distância Longa. Duas provas de apuramento nas florestas do Pinhal de Leiria, em Pataias e uma final nas florestas de Pedrógão que irá concluir o maior evento de sempre de Orientação jamais realizado em Portugal, e certamente um dos mais mobilizadores eventos desportivos em Portugal em 2008.
Fonte: FPO 16/05/2008
Mas a Orientação também é desafio e competição. À semelhança de outras modalidades, os melhores atletas do Mundo têm programas de treino, que lhes permitem enfrentar percursos como o do último Campeonato do Mundo, com cerca de 18kms, mais de 800 metros de declive acumulado e sempre corridos à máxima velocidade.
Ninguém duvidará que a modalidade é levada muito a sério em todo o Mundo, quando um Mundial de Veteranos junta um número tal de participantes. E é este o mote dado para se compreender o impacto de um evento que junta, numa modalidade pouco conhecida do grande público, 3545 participantes, dos quais 3503 são estrangeiros.
A 13ª edição do Campeonato do Mundo de Orientação em Veteranos irá decorrer em Portugal e entre 28 de Junho e 5 de Julho, 3545 participantes irão lutar pela vitória nos 24 escalões de competição. Agregados de 5 em 5 anos, a competição começa nos escalões H35 e D35, para atletas entre os 35 e os 40 anos e vai, de 5 em 5 anos até ao escalão H90 e D90. Nestes dois escalões mais veteranos, participarão 3 atletas que são exemplos de longevidade desportiva. A britânica Elizabeth Brown, o sueco Rune Haraldsson, actualmente com 90 anos, mas principalmente, Erkki Luntamo, o impressionante finlandês de 94 anos, campeão do Mundo do escalão nas edições anteriores e presente em todos os Mundiais anteriores são exemplos raros de espírito desportivo que honrarão o nosso país com a sua presença.
Os 3545 participantes representam todos os continentes do Mundo. África, Ásia, América do Norte e do Sul e Oceânia, todos estão representados. A Europa é naturalmente o continente mais representado, sendo surpreendente que o 2º mais representado seja a Oceânia, com equipas numerosas da Austrália (60 atletas) e da Nova Zelândia (25 atletas). Os 5 países mais
representados vêm todos do Norte da Europa. Dos 10 países mais representados, só 3 não são do norte da Europa (a já citada Austrália, a Espanha e a Suíça). A Suécia com 543 atletas, a Finlândia com 621 e a Noruega com 686 atletas, representam só por si 52% de todos os participantes.
O recorde de 686 noruegueses que estarão em Portugal a representar o seu país é assinalável por ser de um país com menos de 5 milhões de habitantes, embora com uma história desportiva da modalidade, que, a par da Suécia, se destaca entre todos os outros países.
A nação portuguesa da Orientação está quase totalmente mobilizada para a preparação e organização do evento, que será levado a cabo por mais de 300 voluntários, mas os poucos portugueses a participar, incluem os melhores veteranos e algumas expectativas de resultados positivos, agora que Portugal começou, nos escalões mais jovens, a mostrar o seu potencial na modalidade. Depois do título europeu em juvenis de Diogo Miguel ou do título mundial de desporto escolar da iniciada Vera Alvarez, será, agora em Portugal, a vez de Joaquim Sousa no H35? Ou de Manuel Dias no H55?
A competição irá dividir-se em 2 provas. Nos dois primeiros dias de competição, irá disputar-se a disciplina de Sprint. Provas rápidas em ambiente urbano com os 3545 atletas a encherem literalmente as ruas de Leiria na manhã de dia 29 (domingo) e as ruas e floresta envolvente da Praia de Vieira de Leiria, na manhã de dia 30. Nos 3 últimos dias de competição os 3545 atletas competem na disciplina de Distância Longa. Duas provas de apuramento nas florestas do Pinhal de Leiria, em Pataias e uma final nas florestas de Pedrógão que irá concluir o maior evento de sempre de Orientação jamais realizado em Portugal, e certamente um dos mais mobilizadores eventos desportivos em Portugal em 2008.
Fonte: FPO 16/05/2008