"Mãe, eu trago-te a medalha de ouro só para te calares." Dito e feito: Joana Ramos cumpriu a promessa e trouxe, para a mãe (que nem a queria ver longe de si), o ouro ao vencer a Taça do Mundo do Brasil, disputada em Belo Horizonte.
Foi o mais importante êxito internacional para uma judoca que ainda está a completar o período de adaptação a uma nova categoria de peso (-57 kg), um passo tradicionalmente difícil, pelo qual também passará Telma Monteiro, sua antiga rival em -52 kg.
No Brasil, a judoca da Associação Cristã da Mocidade (ACM) superou, entre outras, a brasileira Ketleyn Quadros, já apurada para os Jogos Olímpicos, o que valoriza ainda mais o feito da campeã nacional.
Depois de ter estado em desvantagem por "wazari", a competitividade de Joana Ramos fez-se sentir, ao imobilizar a adversária e marcar "ippon", a vantagem máxima .
Joana Ramos, que recorda o êxito com um "foi legal" de sotaque brasileiro, confessa que a competição lhe é quase inata. Na escola, sempre sentiu a necessidade de lutar pelas melhores notas. Por isso, no trajecto até à faculdade foi com regularidade a melhor da turma.
Há um ano e meio a competir nos -57 kg, Joana Ramos não conseguiu o apuramento para Pequim, pois teve de passar por um período de adaptação à categoria, o que a afastou das marcas de topo conseguidas em -52 kg.
Todavia, aos 26 anos, a judoca considera que está bem a nível físico, psicológico e técnico-táctico. "Nunca estive tão forte na minha vida, mas tenho noção de que ainda não cheguei ao topo para ser uma das melhores da Europa em -57 kg", salientou, frisando que espera atingir o máximo das suas potencialidades daqui a dois anos.
Essencial para o equilíbrio de Joana é o apoio dos pais. "São os meus pilares. Sem eles, não conseguia ter força de vontade para ultrapassar as dificuldades." E a relação com o pai, Afonso, é particular, pois o instinto protector levou-o a "vetar" o desporto à filha, quando ela era mais nova.
Agora, tudo é diferente. "É o meu pai, que nunca me inscreveu em nenhum desporto - acho que conseguiu superar essa falha... - que tenta que eu seja muito disciplinada e é um grande apoio", revela Joana.
Fonte: O Jogo 27/05/2008
Foi o mais importante êxito internacional para uma judoca que ainda está a completar o período de adaptação a uma nova categoria de peso (-57 kg), um passo tradicionalmente difícil, pelo qual também passará Telma Monteiro, sua antiga rival em -52 kg.
No Brasil, a judoca da Associação Cristã da Mocidade (ACM) superou, entre outras, a brasileira Ketleyn Quadros, já apurada para os Jogos Olímpicos, o que valoriza ainda mais o feito da campeã nacional.
Depois de ter estado em desvantagem por "wazari", a competitividade de Joana Ramos fez-se sentir, ao imobilizar a adversária e marcar "ippon", a vantagem máxima .
Joana Ramos, que recorda o êxito com um "foi legal" de sotaque brasileiro, confessa que a competição lhe é quase inata. Na escola, sempre sentiu a necessidade de lutar pelas melhores notas. Por isso, no trajecto até à faculdade foi com regularidade a melhor da turma.
Há um ano e meio a competir nos -57 kg, Joana Ramos não conseguiu o apuramento para Pequim, pois teve de passar por um período de adaptação à categoria, o que a afastou das marcas de topo conseguidas em -52 kg.
Todavia, aos 26 anos, a judoca considera que está bem a nível físico, psicológico e técnico-táctico. "Nunca estive tão forte na minha vida, mas tenho noção de que ainda não cheguei ao topo para ser uma das melhores da Europa em -57 kg", salientou, frisando que espera atingir o máximo das suas potencialidades daqui a dois anos.
Essencial para o equilíbrio de Joana é o apoio dos pais. "São os meus pilares. Sem eles, não conseguia ter força de vontade para ultrapassar as dificuldades." E a relação com o pai, Afonso, é particular, pois o instinto protector levou-o a "vetar" o desporto à filha, quando ela era mais nova.
Agora, tudo é diferente. "É o meu pai, que nunca me inscreveu em nenhum desporto - acho que conseguiu superar essa falha... - que tenta que eu seja muito disciplinada e é um grande apoio", revela Joana.
Fonte: O Jogo 27/05/2008