Com três lugares olímpicos já assegurados (Telma, João Pina e João Neto), o Europeu de Judo de Lisboa decidirá de sexta-feira a domingo se Portugal conseguirá colocar mais judocas nos Jogos Olímpicos de Pequim2008.
Neste Europeu, que fecha o ciclo de apuramento, as contas serão feitas por oito dos 11 judocas lusos em acção, visto que dois deles (Pina e Neto) estão virtualmente qualificados e uma outra (Joana Ramos, -57 kg) já não tem possibilidades matemáticas.
Ana Hormigo (-48 kg) continua a ser a hipótese mais viável de um quarto apuramento olímpico, o que o responsável pela alta competição, Luís Monteiro, acredita seria um bom número.
"Era bom se fossem três, mas talvez isso fique um bocadinho aquém dos nossos parâmetros. Se fossem cinco era excelente", disse Luís Monteiro, durante a apresentação da selecção para o Europeu, que terá seis judocas em masculinos e cinco em femininos.
De todos os candidatos à qualificação, Ana Hormigo é a melhor colocada, ocupando o quinto e último lugar de apuramento na zona europeia, mas está proibida de se deixar ultrapassar pela italiana Valentina Moscatt (a 14 pontos).
"Está em quinto lugar e tem que mantê-lo. É a quarta judoca que gostaríamos de qualificar", sublinhou o responsável pela Alta Competição da Federação Portuguesa de Judo.
A judoca da União Albicastrense é a hipótese mais consistente, embora Luís Monteiro aponte para a possibilidade de um quinto apuramento e esse obrigará sempre a que qualquer um dos candidatos corra por um lugar no pódio em Lisboa.
Todos necessitam de medalhas, uns de ouro (Pedro Jacinto e Yahima Ramirez) e outros de bronze (Pedro Dias, Hugo Silva, João Taveira, Andreia Cavalleri e Ana Cachola) e isto sem esquecer o controlo apertado aos adversários no "ranking".
E como a qualificação caminha a par das medalhas, Luís Monteiro traça para o Europeu de Lisboa uma meta de "uma ou duas medalhas, um a dois lugares de finalista (do quinto ao sétimo lugares) e um a dois lugares de semi-finalistas".
"São os nossos objectivos, mesmo com a ausência da Telma (a judoca portuguesa mais medalhada de sempre está lesionada, mas tem assegurada a qualificação), que se estivesse em competição teria como bom resultado uma medalha de ouro", adiantou Luís Monteiro.
O responsável da FPJ explicou ainda que este campeonato Europeu assume particular importância por fechar o ciclo olímpico e que isso fará que em Lisboa, no Pavilhão Atlântico, estejam os melhores, "apostados em qualificar os seus atletas".
Outro aspecto que alarga a importância da prova é a presença de observadores de algumas das principais potências do Judo fora da Europa (China, Japão, Brasil, Coreia ou Brasil), preparados para espiar futuros adversários em Pequim.
Na cerimónia de hoje no Palácio Foz esteve também presente o secretário de Estado da Juventude e Desporto, Laurentino Dias, o qual fez questão de salientar a melhoria do desporto em Portugal, enaltecendo o bom exemplo do judo.
"É da minha geração o tempo em que o desporto em Portugal era o futebol e um rasgo ou outro individual de um atleta", disse Laurentino Dias, sublinhando que existem agora melhores resultados e maior afirmação internacional, sendo o judo um bom exemplo.
O secretário de Estado do Desporto mostrou-se ainda convicto de que se 2007 foi o melhor ano do desporto português "pelos resultados, quantidade de vitórias a nível europeu e mundial e novas modalidades que se afirmaram", 2008 será ainda melhor.
Fonte:Lusa 07/04/2008
Neste Europeu, que fecha o ciclo de apuramento, as contas serão feitas por oito dos 11 judocas lusos em acção, visto que dois deles (Pina e Neto) estão virtualmente qualificados e uma outra (Joana Ramos, -57 kg) já não tem possibilidades matemáticas.
Ana Hormigo (-48 kg) continua a ser a hipótese mais viável de um quarto apuramento olímpico, o que o responsável pela alta competição, Luís Monteiro, acredita seria um bom número.
"Era bom se fossem três, mas talvez isso fique um bocadinho aquém dos nossos parâmetros. Se fossem cinco era excelente", disse Luís Monteiro, durante a apresentação da selecção para o Europeu, que terá seis judocas em masculinos e cinco em femininos.
De todos os candidatos à qualificação, Ana Hormigo é a melhor colocada, ocupando o quinto e último lugar de apuramento na zona europeia, mas está proibida de se deixar ultrapassar pela italiana Valentina Moscatt (a 14 pontos).
"Está em quinto lugar e tem que mantê-lo. É a quarta judoca que gostaríamos de qualificar", sublinhou o responsável pela Alta Competição da Federação Portuguesa de Judo.
A judoca da União Albicastrense é a hipótese mais consistente, embora Luís Monteiro aponte para a possibilidade de um quinto apuramento e esse obrigará sempre a que qualquer um dos candidatos corra por um lugar no pódio em Lisboa.
Todos necessitam de medalhas, uns de ouro (Pedro Jacinto e Yahima Ramirez) e outros de bronze (Pedro Dias, Hugo Silva, João Taveira, Andreia Cavalleri e Ana Cachola) e isto sem esquecer o controlo apertado aos adversários no "ranking".
E como a qualificação caminha a par das medalhas, Luís Monteiro traça para o Europeu de Lisboa uma meta de "uma ou duas medalhas, um a dois lugares de finalista (do quinto ao sétimo lugares) e um a dois lugares de semi-finalistas".
"São os nossos objectivos, mesmo com a ausência da Telma (a judoca portuguesa mais medalhada de sempre está lesionada, mas tem assegurada a qualificação), que se estivesse em competição teria como bom resultado uma medalha de ouro", adiantou Luís Monteiro.
O responsável da FPJ explicou ainda que este campeonato Europeu assume particular importância por fechar o ciclo olímpico e que isso fará que em Lisboa, no Pavilhão Atlântico, estejam os melhores, "apostados em qualificar os seus atletas".
Outro aspecto que alarga a importância da prova é a presença de observadores de algumas das principais potências do Judo fora da Europa (China, Japão, Brasil, Coreia ou Brasil), preparados para espiar futuros adversários em Pequim.
Na cerimónia de hoje no Palácio Foz esteve também presente o secretário de Estado da Juventude e Desporto, Laurentino Dias, o qual fez questão de salientar a melhoria do desporto em Portugal, enaltecendo o bom exemplo do judo.
"É da minha geração o tempo em que o desporto em Portugal era o futebol e um rasgo ou outro individual de um atleta", disse Laurentino Dias, sublinhando que existem agora melhores resultados e maior afirmação internacional, sendo o judo um bom exemplo.
O secretário de Estado do Desporto mostrou-se ainda convicto de que se 2007 foi o melhor ano do desporto português "pelos resultados, quantidade de vitórias a nível europeu e mundial e novas modalidades que se afirmaram", 2008 será ainda melhor.
Fonte:Lusa 07/04/2008