|
O Campeonato da Europa de Judo de Lisboa vai ter um orçamento de 760 mil euros, verba ainda não totalmente assegurada pela federação portuguesa da modalidade.
|
 |
O Campeonato da Europa de Judo de Lisboa vai ter um orçamento de 760 mil euros, verba ainda não totalmente assegurada pela federação portuguesa da modalidade, que espera sensibilizar a secretaria de Estado do Desporto para garantir o que falta.
António Lopes Aleixo, presidente da FPJ, admitiu à Agência Lusa, na apresentação do Europeu (11 a 13 de Abril), que "não se conseguiu sensibilizar as empresas que se estava à espera" para patrocínios, e que depois de contabilizada a verba contratualizada com o Governo e o patrocínio dos Jogos Santa Casa.
Do Estado o Europeu recebe 46 por cento desse orçamento, verba contratualizada nas contas públicas de 2008, e da Santa Casa "cerca de um terço" do total, pelo que ainda fica por cobrir um valor que deverá superar ligeiramente os 100 mil euros.
Confiante num Campeonato de grande qualidade, com medalhas e mais apurados para os Jogos Olímpicos - é a última hipótese de apuramento para Pequim2008 - António Aleixo acredita que poderá haver "um aditamento" ao contrato-programa.
"Temos sentido da parte do secretário de Estado (da Juventude e do Desporto) uma posição muito construtiva", disse António Aleixo, que se lamenta de mais ninguém, a nível empresarial, acompanhar a Santa Casa, tendo mesmo "havido desistências de última hora".
De qualquer forma, António Aleixo, que assumiu querer deixar no final ano a FPJ, onde está desde 1997 - "ao fim de 12 anos há um certo cansaço" - , pretende deixar o cargo no final do ano "com as contas limpas" - o que não será fácil, depois de um défice de 109 mil euros de 2007.
"Não esperávamos tanto", sublinha, explicando que grande parte se deve à presença em todas as 11 Taças do Mundo em ano pré-olímpico e aos estágios na China, Japão e Brasil, nomeadamente.
Para o Europeu, garante que haverá "qualidade pelo mínimo custo", sem se "descurar o essencial". "Mesmo com alguma coisa inesperada", o orçamento não vai variar muito, assegura.
De receitas de bilheteira não espera muito, já que se optou por "um preço quase simbólico", de cinco euros por dia, dez para os três.
A estimativa de assistência da organização aponta para quatro mil espectadores por dia, em média, no Pavilhão Atlãntico, mas a maioria não pagará bilhete: serão emitidos cerca de 30 mil convites, que poderão ser trocados por bilhetes, nos dias da prova.
Grande parte desses convites serão distribuídos a escolas, associações e através de programas de rádio. Será uma forma de publicitar o evento, que terá nos próximos dias publicidade na televisão e nas ruas, em MUPIs e quadros electrónicos.
Fonte: Lusa 27/03/2008
António Lopes Aleixo, presidente da FPJ, admitiu à Agência Lusa, na apresentação do Europeu (11 a 13 de Abril), que "não se conseguiu sensibilizar as empresas que se estava à espera" para patrocínios, e que depois de contabilizada a verba contratualizada com o Governo e o patrocínio dos Jogos Santa Casa.
Do Estado o Europeu recebe 46 por cento desse orçamento, verba contratualizada nas contas públicas de 2008, e da Santa Casa "cerca de um terço" do total, pelo que ainda fica por cobrir um valor que deverá superar ligeiramente os 100 mil euros.
Confiante num Campeonato de grande qualidade, com medalhas e mais apurados para os Jogos Olímpicos - é a última hipótese de apuramento para Pequim2008 - António Aleixo acredita que poderá haver "um aditamento" ao contrato-programa.
"Temos sentido da parte do secretário de Estado (da Juventude e do Desporto) uma posição muito construtiva", disse António Aleixo, que se lamenta de mais ninguém, a nível empresarial, acompanhar a Santa Casa, tendo mesmo "havido desistências de última hora".
De qualquer forma, António Aleixo, que assumiu querer deixar no final ano a FPJ, onde está desde 1997 - "ao fim de 12 anos há um certo cansaço" - , pretende deixar o cargo no final do ano "com as contas limpas" - o que não será fácil, depois de um défice de 109 mil euros de 2007.
"Não esperávamos tanto", sublinha, explicando que grande parte se deve à presença em todas as 11 Taças do Mundo em ano pré-olímpico e aos estágios na China, Japão e Brasil, nomeadamente.
Para o Europeu, garante que haverá "qualidade pelo mínimo custo", sem se "descurar o essencial". "Mesmo com alguma coisa inesperada", o orçamento não vai variar muito, assegura.
De receitas de bilheteira não espera muito, já que se optou por "um preço quase simbólico", de cinco euros por dia, dez para os três.
A estimativa de assistência da organização aponta para quatro mil espectadores por dia, em média, no Pavilhão Atlãntico, mas a maioria não pagará bilhete: serão emitidos cerca de 30 mil convites, que poderão ser trocados por bilhetes, nos dias da prova.
Grande parte desses convites serão distribuídos a escolas, associações e através de programas de rádio. Será uma forma de publicitar o evento, que terá nos próximos dias publicidade na televisão e nas ruas, em MUPIs e quadros electrónicos.
Fonte: Lusa 27/03/2008