Leandra Freitas é do Funchal, tem 20 anos, e conquistou em Zagreb a medalha de prata no Europeu de Sub-23, dois anos depois de se ter sagrado campeã da Europa de Juniores. Ana Cachola é de Faro, tem 22 anos, e vai passar definitivamente ao escalão sénior levando três títulos europeus (dois de sub-23 e um de juniores) e duas medalhas de bronze (uma em cada escalão).
Além de colegas de selecção, também o são no Judo Clube do Algarve, mas como estudam e vivem em Lisboa o técnico Júlio Marcelino encontrou-lhes uma interessante solução desde Setembro passado: estão, com mais uma mão-cheia de promessas, a treinar numa espécie de "delegação" que o clube algarvio abriu na capital, sob a orientação de Filipa Cavalleri Serpa, também seleccionadora feminina, e Renato Santos.
"Ela está mais madura, sabe bem o que quer, tem objectivos muito definidos", diz Filipa Cavalleri sobre a algarvia Ana Cachola, que trata carinhosamente por Catarina, seu nome do meio. Foi o crescer como pessoa que permitiu a Ana Cachola regressar à categoria de peso de 63 kg, depois de ter estado nos 70 - uma opção invulgar -, pois "agora controla-se melhor; aos 17/18 anos, quando podia comer… comia tudo", explica a seleccionadora, que admira a bicampeã da Europa de sub-23 por ser "determinada, metódica e organizada", o que lhe permite estar na alta competição e ao mesmo tempo no 3º ano de Medicina. "Quando tem um objectivo, faz tudo para o atingir", completa.
Quanto a Leandra Freitas, que se revelou pelo Clube Naval do Funchal, mas desde o ano passado compete pelo clube algarvio, frequenta o 12.º ano, passou a viver no Centro de Alto Rendimento do Jamor, onde tem vizinhas como Vanessa Fernandes, e destaca-se pela "garra e energia", segundo Cavalleri. "Anda permanentemente bem disposta e está sempre pronta para tudo. Treina tanto que por vezes é preciso pedir-lhe calma…", revela a seleccionadora, que admira o encaixe perfeito entre duas jovens com maneiras de ser bastante diferentes, até porque Cachola, que já tem a irmã mais nova (Marta) em Lisboa, é "mais reservada". Em comum, a treinadora tem uma certeza: "São apostas seguras". E Filipa Cavalleri, que reconhece ainda estar a "crescer como professora e treinadora", tanto na selecção como naquilo a que chama a "extensão em Lisboa" do clube algarvio, sente-se realizada por, com as duas jovens,já ter conquistado, em pouco tempo, cinco pódios internacionais.
Fonte: O Jogo 24/11/2008
Além de colegas de selecção, também o são no Judo Clube do Algarve, mas como estudam e vivem em Lisboa o técnico Júlio Marcelino encontrou-lhes uma interessante solução desde Setembro passado: estão, com mais uma mão-cheia de promessas, a treinar numa espécie de "delegação" que o clube algarvio abriu na capital, sob a orientação de Filipa Cavalleri Serpa, também seleccionadora feminina, e Renato Santos.
"Ela está mais madura, sabe bem o que quer, tem objectivos muito definidos", diz Filipa Cavalleri sobre a algarvia Ana Cachola, que trata carinhosamente por Catarina, seu nome do meio. Foi o crescer como pessoa que permitiu a Ana Cachola regressar à categoria de peso de 63 kg, depois de ter estado nos 70 - uma opção invulgar -, pois "agora controla-se melhor; aos 17/18 anos, quando podia comer… comia tudo", explica a seleccionadora, que admira a bicampeã da Europa de sub-23 por ser "determinada, metódica e organizada", o que lhe permite estar na alta competição e ao mesmo tempo no 3º ano de Medicina. "Quando tem um objectivo, faz tudo para o atingir", completa.
Quanto a Leandra Freitas, que se revelou pelo Clube Naval do Funchal, mas desde o ano passado compete pelo clube algarvio, frequenta o 12.º ano, passou a viver no Centro de Alto Rendimento do Jamor, onde tem vizinhas como Vanessa Fernandes, e destaca-se pela "garra e energia", segundo Cavalleri. "Anda permanentemente bem disposta e está sempre pronta para tudo. Treina tanto que por vezes é preciso pedir-lhe calma…", revela a seleccionadora, que admira o encaixe perfeito entre duas jovens com maneiras de ser bastante diferentes, até porque Cachola, que já tem a irmã mais nova (Marta) em Lisboa, é "mais reservada". Em comum, a treinadora tem uma certeza: "São apostas seguras". E Filipa Cavalleri, que reconhece ainda estar a "crescer como professora e treinadora", tanto na selecção como naquilo a que chama a "extensão em Lisboa" do clube algarvio, sente-se realizada por, com as duas jovens,já ter conquistado, em pouco tempo, cinco pódios internacionais.
Fonte: O Jogo 24/11/2008