CONFEDERAÇÃO DO DESPORTO DE PORTUGAL

rui-costaO chefe de fila da Seleção Nacional/Liberty Seguros para a prova de fundo da categoria de elite do Campeonato do Mundo de Estrada, Rui Costa, chegou hoje a Montecatini Terme, onde está instalado o quartel-general português.

O corredor poveiro, atualmente a viver na Suíça, chegou de carro e logo saiu para um ligeiro treino de descompressão de uma hora. “É mais um treino de recuperação, devido à longa viagem de automóvel. Amanhã de manhã farei um treino de três horas, fora do circuito da corrida, que ainda não conheço. Ainda não sei se irei ver o traçado antes da prova, mas não considero isso muito importante, porque em competição iremos lá passar dez vezes, sendo fácil de conhecer todos os pontos do circuito”, disse Rui Costa antes de sair para o treino.

O outro elemento da equipa de elite que já está em Itália é Tiago Machado. O corredor famalicense fez esta manhã um treino de fundo de cinco horas, que incluiu a passagem pelo circuito do Campeonato do Mundo. “É muito complicado. A subida mais longa talvez faça mossa por ter de ser ultrapassada dez vezes, mas a subida mais curta é muito, muito difícil. É tão inclinada que parece que estamos a subir para um telhado”, conta Tiago Machado, que se afirma consciente /de que está em Itália com uma missão precisa: “Venho trabalhar para o Rui Costa e se conseguir dar o meu contributo para o deixar na discussão da corrida considero regresso a Portugal com o dever cumprido”.

André Cardoso, que vai completar o trio luso que, no domingo, tentará alcançar o melhor resultado de sempre de Portugal na principal corrida do programa do Campeonato do Mundo, junta-se amanhã aos companheiros de equipa.

A prova de elite masculina parte de Lucca e chega a Florença, tendo 272,3 quilómetros, dos quais 166 serão percorridos no duro circuito em redor de Florença. Este circuito conta com duas subidas duras. A de Fiesole tem uma extensão de 4,37 quilómetros, uma inclinação média de 5,2 por cento e rampas que chegam aos 9 por cento. A outra, mais curta, é a de Via Salviati, com apenas 600 metros, mas com rampas que atingem os 16 por cento, numa pendente média de 10,2 por cento. 

Fonte: UVP/FPC, 26/09/2013