CONFEDERAÇÃO DO DESPORTO DE PORTUGAL

frederico-figueiredoFrederico Figueiredo vai ser o único representante da Seleção Nacional/Liberty Seguros na prova de fundo para sub-23 do Campeonato do Mundo de Estrada, que vai disputar-se nesta sexta-feira, ao longo de 173,2 quilómetros, com início nas termas de Montecatini e final em Florença.

O vencedor da Taça de Portugal de sub-23 parte ao meio-dia (hora portuguesa) e vai tentar, com argúcia e boa colocação, contrariar a desvantagem de correr sem colegas de equipa. Pela frente terá um traçado duro, que inclui sete passagens pelo selectivo circuito que conta com duas subidas muito exigentes.

“Vai ser o meu primeiro Campeonato do Mundo, mas estou motivado para conseguir um bom resultado. Ficar entre os dez ou quinze primeiros seria ouro sobre azul. Trabalhei muito para este desafio e agrada-me o percurso, que se adapta às minhas caraterísticas, por ser selectivo. Sei que um mundial pode ser uma rampa de lançamento da carreira e quero aproveitar esta oportunidade”, confidencia Frederico Figueiredo.

O selecionador nacional, José Poeira, também acredita nas qualidades do ciclista. “Apesar de não ter muita experiência internacional, já é sub-23 de quarto ano. Sabe ler a corrida e isso pode ser muito importante para chegar ao final num grupo restrito em que estejam os melhores corredores”, diz o técnico nacional.

Hoje chega a Montecatini o chefe de fila da Seleção Nacional/Liberty Seguros para a prova de fundo de elite, Rui Costa, que se junta, assim, a Tiago Machado. O trio luso que competirá no próximo domingo ficará completo amanhã com a chegada de André Cardoso.

Os corredores já presentes em Montecatini Terme e que vão correr as provas de fundo foram hoje de manhã fazer o reconhecimento do circuito, no qual sobressaem duas subidas com elevado grau de exigência. Uma delas com 4,37 quilómetros de extensão (inclinação média de 5,2 por cento e inclinação máxima de 9 por cento) e outra mais curta, apenas 600 metros, mas com rampas que chegam aos 16 por cento, numa pendente média de 10,2 por cento. Os corredores de elite terão de ultrapassar estas dificuldades dez vezes, os sub-23 sete e os juniores cinco.

Fonte: UVP/FPC, 26/09/2013