A Volta ao Algarve praticamente duplicou este ano o orçamento, apesar da crise financeira mundial, devido sobretudo à aposta da Associação de Ciclismo do Algarve (ACA) em fazer parcerias com as empresas SCSports e RM.
As empresas passaram a ser co-organizadoras da prova com a ACA e são as grandes responsáveis pelos contactos com patrocinadores e meios de comunicação social, tendo a sua grande aposta passado pela criação de uma área de entretenimento e lazer junto às partidas e chegadas de etapas, que até aqui não existiam.
"A ideia foi criar a festa à volta da Volta. O que tínhamos antes era uma vertente desportiva de grande qualidade, mas não havia festa e entretenimento para o público", explicou um dos responsáveis da empresa, Nuno Sardinha.
Junto do local onde hoje estavam instaladas as tendas com passatempos, jogos, aeróbica, insufláveis e outras estruturas de lazer, em Lagoa, local de partida para a segunda etapa, que terminará em Portimão, Sardinha explicou que antes as coisas "eram feitas de forma amadora".
"O que fizemos foi tentar ajudar a ACA a criar condições que esta se trate da maior volta de Portugal, melhor mesmo que a Volta a Portugal, na medida em que as equipas e os corredores que aqui vêm são de maior qualidade", explicou.
Entre música, jogos e animação de aeróbica com crianças das escolas, o responsável considerou que "esta abordagem permitiu quase duplicar o orçamento da volta ao Algarve, que é de 500.000 euros".
"Quanto maior for a dinamização, maior nome estaremos a dar ao Algarve, o que representa uma mais-valia em termos de promoção turística, sobretudo quando há este tempo", disse ainda Sardinha, referindo-se às temperaturas amenas para época que se sentem na região.
Sardinha precisou que, "em ano de crise, houve empresas que quiseram apostar num evento que lhe permitisse ter retorno e a Volta ao Algarve é um desse casos".
Para o presidente da ACA, Rogério Teixeira, a aposta já está a dar os seus frutos e já fez com que "o presidente do colégio de comissários nos desse os parabéns".
"Vamos ter mais despesas, mas conseguimos novos patrocinadores e parceiros, que de outra forma não conseguíamos. Antes fazíamos a prova de ciclismo com base na amizade com algumas pessoas, mas agora apostamos num novo projecto que tem pernas para andar. Vamos ver se conseguimos crescer mais", explicou Teixeira.
O presidente da ACA diz que todo este investimento "tem de ser visto no âmbito da promoção do Algarve e do turismo da região no estrangeiro".
"Temos todas as equipas do Protour a fazer um ponto de situação diário da prova nas suas páginas da Internet, temos pedidos de imagens de televisões estrangeiras e tudo isso compensa em termos de promoção do Algarve, cujo nome está também na prova", sublinhou.
A aposta nesta vertente da dinamização do entretenimento nas chegadas e partidas já permitiu também, de acordo com os organizadores, juntar cerca de 5.000 pessoas na chegada da primeira etapa, quarta-feira, em Olhão.
Os organizadores olham assim para a experiência como um primeiro passo, que será para a aprofundar em próximas edições da prova.
Fonte: O Jogo 19/02/2009
As empresas passaram a ser co-organizadoras da prova com a ACA e são as grandes responsáveis pelos contactos com patrocinadores e meios de comunicação social, tendo a sua grande aposta passado pela criação de uma área de entretenimento e lazer junto às partidas e chegadas de etapas, que até aqui não existiam.
"A ideia foi criar a festa à volta da Volta. O que tínhamos antes era uma vertente desportiva de grande qualidade, mas não havia festa e entretenimento para o público", explicou um dos responsáveis da empresa, Nuno Sardinha.
Junto do local onde hoje estavam instaladas as tendas com passatempos, jogos, aeróbica, insufláveis e outras estruturas de lazer, em Lagoa, local de partida para a segunda etapa, que terminará em Portimão, Sardinha explicou que antes as coisas "eram feitas de forma amadora".
"O que fizemos foi tentar ajudar a ACA a criar condições que esta se trate da maior volta de Portugal, melhor mesmo que a Volta a Portugal, na medida em que as equipas e os corredores que aqui vêm são de maior qualidade", explicou.
Entre música, jogos e animação de aeróbica com crianças das escolas, o responsável considerou que "esta abordagem permitiu quase duplicar o orçamento da volta ao Algarve, que é de 500.000 euros".
"Quanto maior for a dinamização, maior nome estaremos a dar ao Algarve, o que representa uma mais-valia em termos de promoção turística, sobretudo quando há este tempo", disse ainda Sardinha, referindo-se às temperaturas amenas para época que se sentem na região.
Sardinha precisou que, "em ano de crise, houve empresas que quiseram apostar num evento que lhe permitisse ter retorno e a Volta ao Algarve é um desse casos".
Para o presidente da ACA, Rogério Teixeira, a aposta já está a dar os seus frutos e já fez com que "o presidente do colégio de comissários nos desse os parabéns".
"Vamos ter mais despesas, mas conseguimos novos patrocinadores e parceiros, que de outra forma não conseguíamos. Antes fazíamos a prova de ciclismo com base na amizade com algumas pessoas, mas agora apostamos num novo projecto que tem pernas para andar. Vamos ver se conseguimos crescer mais", explicou Teixeira.
O presidente da ACA diz que todo este investimento "tem de ser visto no âmbito da promoção do Algarve e do turismo da região no estrangeiro".
"Temos todas as equipas do Protour a fazer um ponto de situação diário da prova nas suas páginas da Internet, temos pedidos de imagens de televisões estrangeiras e tudo isso compensa em termos de promoção do Algarve, cujo nome está também na prova", sublinhou.
A aposta nesta vertente da dinamização do entretenimento nas chegadas e partidas já permitiu também, de acordo com os organizadores, juntar cerca de 5.000 pessoas na chegada da primeira etapa, quarta-feira, em Olhão.
Os organizadores olham assim para a experiência como um primeiro passo, que será para a aprofundar em próximas edições da prova.
Fonte: O Jogo 19/02/2009