Sérgio Paulinho foi o melhor representante da Selecção Nacional no Mundial de estrada Varese, tendo conquistado o 21º lugar, a 1m13s do vencedor, o italiano Alessandro Ballan.
Alessandro Ballan fez a festa italiana em Varese
Sérgio Paulinho foi o melhor representante da Selecção Nacional no Mundial de estrada Varese, tendo conquistado o 21º lugar, a 1m13s do vencedor, o italiano Alessandro Ballan. O corredor português fez parte do grupo principal durante toda a corrida, para na última subida contrariar o clima de impasse no pelotão e conseguir ganhar alguns segundos. ”Estou bastante cansado, sem dúvida reflexo da participação da Volta a Espanha, que me ajudou a preparar mas também me desgastou bastante. Senti algumas dificuldades na última volta. Tentei chegar aos da frente, mas sozinho era impossível devido à táctica utilizada pela Espanha e Itália”, referiu.
Nuno Ribeiro ficou em 45º lugar e José Mendes na 58ª posição, tendo ambos marcado presença no primeiro grupo até à entrada da última volta, onde devido aos ataques ficaram irremediavelmente atrasados. “Não consegui aguentar o ritmo quando na frente começaram os ataques, limitei-me e colocar um andamento certo para chegar, sentia-me muito cansado devido à larga quilometragem”, avaliou Nuno Ribeiro, enquanto José Mendes, um estreante na Selecção pela categoria Elite e uma da revelações da comitiva afirmou que: “Notei a falta de competição e os muitos quilómetros a que não estamos habituados. Tentei tudo para não descolar mas as pernas já não davam mais. Fiz o possível para cumprir, fui até ao limite mas acabei por chegar e cumprir a minha missão”.
Os restantes atletas portugueses – Ricardo Mestre, Nélson Vitorino, Tiago Machado - engrossaram o lote de desistências, em número superior a 120 unidades no final da corrida de 260.2 quilómetros, cumprida a uma média superior a 39 km/h.
Itália foi a grande dominadora da corrida
Com as principais figuras a não terem possibilidades de brilhar devido à marcação que se processou ao longo da corrida entre os blocos da Itália e da Espanha, o italiano Alessandro Ballan sagrou-se com alguma surpresa, mas com inteira justiça, campeão do mundo.
Durante 12 voltas, a corrida viveu da aventura do luxemburguês Christian Poos, do venezuelano Richard Ochoa e do ucraniano Oleg Chuzhda, que chegaram a registar um diferença de quase 16 minutos para o pelotão. Perante a apatia do grupo principal, pertenceu à selecção italiana assumir por inteiro a perseguição, missão cumprida com sucesso.
Na penúltima volta, com os ataques a sucederem-se, formou-se um grupo de 14 corredores que progressivamente foram ganhando tempo ao pelotão que se ofuscou, de forma surpreendente, deixando sem opções os homens mais importantes como Paolo Bettini, que fazia a sua corrida de despedida, e espanhol Óscar Freire. Deixando para trás a subida de Ronchi, Alessandro Ballan desferiu o último ataque com sucesso cortando meta com escassos três segundos de vantagem sobre o compatriota Damiano Cunego e o dinamarquês Matti Breschel, que tiveram lugar no pódio.
Classificações
Elites, 260.2 km
Média de 39.283 km7h
1º Alessandro Ballan (Itália) 6h37m30s
2º Damiano Cunego (Itália) a 3s
3º Matti Breschel (Dinamarca) mt
4º Davide Rebellin (Itália) mt
5º Andriy Grivko (Ucrânia) mt
6º Joaquin Rodriguez (Espanha) mt
7º Fabian Wegmann (Alemanha)
8º Christian Pfannberger (Áustria) mt
9º Nick Nuyens (Bélgica) mt
10º Robert Gesink (Holanda) mt
21º Sergio Paulinho (Portugal) a 1m13s
45º Nuno Ribeiro (Portugal) a 4m53s
58º José Mendes (Portugal) a 8m15s
Ab Nelson Victorino (Portugal
Ab Ricardo Mestre (Portugal)
Ab Tiago Machado (Portugal)
Fonte: UVP/FPC 28/09/2008
Sérgio Paulinho foi o melhor representante da Selecção Nacional no Mundial de estrada Varese, tendo conquistado o 21º lugar, a 1m13s do vencedor, o italiano Alessandro Ballan. O corredor português fez parte do grupo principal durante toda a corrida, para na última subida contrariar o clima de impasse no pelotão e conseguir ganhar alguns segundos. ”Estou bastante cansado, sem dúvida reflexo da participação da Volta a Espanha, que me ajudou a preparar mas também me desgastou bastante. Senti algumas dificuldades na última volta. Tentei chegar aos da frente, mas sozinho era impossível devido à táctica utilizada pela Espanha e Itália”, referiu.
Nuno Ribeiro ficou em 45º lugar e José Mendes na 58ª posição, tendo ambos marcado presença no primeiro grupo até à entrada da última volta, onde devido aos ataques ficaram irremediavelmente atrasados. “Não consegui aguentar o ritmo quando na frente começaram os ataques, limitei-me e colocar um andamento certo para chegar, sentia-me muito cansado devido à larga quilometragem”, avaliou Nuno Ribeiro, enquanto José Mendes, um estreante na Selecção pela categoria Elite e uma da revelações da comitiva afirmou que: “Notei a falta de competição e os muitos quilómetros a que não estamos habituados. Tentei tudo para não descolar mas as pernas já não davam mais. Fiz o possível para cumprir, fui até ao limite mas acabei por chegar e cumprir a minha missão”.
Os restantes atletas portugueses – Ricardo Mestre, Nélson Vitorino, Tiago Machado - engrossaram o lote de desistências, em número superior a 120 unidades no final da corrida de 260.2 quilómetros, cumprida a uma média superior a 39 km/h.
Itália foi a grande dominadora da corrida
Com as principais figuras a não terem possibilidades de brilhar devido à marcação que se processou ao longo da corrida entre os blocos da Itália e da Espanha, o italiano Alessandro Ballan sagrou-se com alguma surpresa, mas com inteira justiça, campeão do mundo.
Durante 12 voltas, a corrida viveu da aventura do luxemburguês Christian Poos, do venezuelano Richard Ochoa e do ucraniano Oleg Chuzhda, que chegaram a registar um diferença de quase 16 minutos para o pelotão. Perante a apatia do grupo principal, pertenceu à selecção italiana assumir por inteiro a perseguição, missão cumprida com sucesso.
Na penúltima volta, com os ataques a sucederem-se, formou-se um grupo de 14 corredores que progressivamente foram ganhando tempo ao pelotão que se ofuscou, de forma surpreendente, deixando sem opções os homens mais importantes como Paolo Bettini, que fazia a sua corrida de despedida, e espanhol Óscar Freire. Deixando para trás a subida de Ronchi, Alessandro Ballan desferiu o último ataque com sucesso cortando meta com escassos três segundos de vantagem sobre o compatriota Damiano Cunego e o dinamarquês Matti Breschel, que tiveram lugar no pódio.
Classificações
Elites, 260.2 km
Média de 39.283 km7h
1º Alessandro Ballan (Itália) 6h37m30s
2º Damiano Cunego (Itália) a 3s
3º Matti Breschel (Dinamarca) mt
4º Davide Rebellin (Itália) mt
5º Andriy Grivko (Ucrânia) mt
6º Joaquin Rodriguez (Espanha) mt
7º Fabian Wegmann (Alemanha)
8º Christian Pfannberger (Áustria) mt
9º Nick Nuyens (Bélgica) mt
10º Robert Gesink (Holanda) mt
21º Sergio Paulinho (Portugal) a 1m13s
45º Nuno Ribeiro (Portugal) a 4m53s
58º José Mendes (Portugal) a 8m15s
Ab Nelson Victorino (Portugal
Ab Ricardo Mestre (Portugal)
Ab Tiago Machado (Portugal)
Fonte: UVP/FPC 28/09/2008