CONFEDERAÇÃO DO DESPORTO DE PORTUGAL
A 70ª Volta a Portugal, hoje apresentada em Lisboa, vai ter uma desgastante subida à Torre no arranque e um decisivo contra-relógio final até ao Alto de Santa Quitéria, na edição mais selectiva dos últimos cinco anos. 
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A 70ª Volta a Portugal, hoje apresentada em Lisboa, vai ter uma desgastante subida à Torre no arranque e um decisivo contra-relógio final até ao Alto de Santa Quitéria, na edição mais selectiva dos últimos cinco anos.

Com um total de 1.587,2 quilómetros, repartidos por 11 dias de prova, intercalados por um de descanso, o itinerário propõe ainda a subida ao Alto da Senhora da Graça, na véspera do "crono", numa altura em que o desgaste acumulado terá um papel determinante.

O pelotão enfrentará novamente um curto prólogo em contra-relógio individual, em Portimão, estabelecendo-se uma primeira hierarquia, e vai experimentar partidas da Póvoa do Varzim (7ª etapa) e de Barcelos (8ª etapa), duas cidades que têm estado "riscadas" do mapa da grande corrida portuguesa.

O primeiro grande teste vai acontecer na terceira tirada - o quarto dia de competição -, após a segunda e mais longa etapa (198,6 quilómetros entre Portimão e Beja), com os 171,5 quilómetros entre Idanha-a-Nova e a Torre, através da menos dura vertente de Seia (28,5 km com cinco por cento de inclinação média), já depois de ultrapassada uma contagem para o prémio de montanha de segunda categoria (Alto do Teixeira) e outra de primeira (Portela do Arão).

Segue-se uma etapa de baixa dificuldade, entre Guarda e Viseu, cidade na qual se vai gozar o dia de repouso.

Depois, os corredores terão duas tiradas de transição, nas quais os triunfos deverão ser discutidos ao sprint, tal como deverá ter sucedido na primeira, segunda e quarta etapas.

À sétima tirada regressam os terrenos acidentados, com 177,8 quilómetros entre a Póvoa de Varzim e o Alto da Senhora da Assunção, em Santo Tirso, onde a meta coincide com uma "montanha" de segunda categoria (6,8 km com 5,9 por cento de inclinação média).

No dia seguinte, Barcelos e Fafe serão ligados, num total de 169,8 quilómetros, mas o caminho terá duas contagens de segunda categoria e duas de terceira, a preparar a emblemática ascensão ao Monte Farinha (8,3 km com 7,7 por cento de inclinação média).

Na nona e penúltima etapa, a mais curta das tiradas em linha, os ciclistas terão pela frente 146,2 quilómetros, entre Fafe e o Alto da Sra. da Graça, com duas "montanhas" de segunda e três de primeira, incluindo a mítica chegada entre os milhares de entusiastas das bicicletas nos arredores de Mondim de Basto há algumas noites.

A decisão, caso não tenham existido diferenças insanáveis, fica desde já marcada para a 10ª e última etapa, entre Penafiel e o Alto de Santa Quitéria, em Felgueiras, num contra-relógio individual de 40 quilómetros, cujos derradeiros 1.500 metros são bem exigentes (9,3 de inclinação média).

- Percurso da 70.ª edição da Volta a Portugal:
Prólogo: Portimão - Portimão, 6,8 km (13 de Agosto)
1.ª etapa: Portimão - Beja, 198,6 km (14 Agosto)
2.ª etapa: Vila Viçosa - Castelo Branco, 165,5 km (15 Agosto)
3.ª etapa: Idanha-a-Nova - Alto da Torre (Seia), 171,5 km (16 Agosto)
4.ª etapa: Guarda - Viseu, 154,4 km (17 Agosto)
5.ª etapa: Gouveia - São João da Madeira, 186 km (19 Agosto)
6.ª etapa: Aveiro - Gondomar, 170,6 km (20 Agosto)
7.ª etapa: Póvoa de Varzim - Monte Sra. Assunção (Sto. Tirso), 177,8 km (21 Agosto)
8.ª etapa: Barcelos - Fafe, 169,8 km (22 Agosto)
9.ª etapa: Fafe - Alto Sra. Graça (Mondim de Basto), 146,2 km. (23 Agosto)
10.ª etapa: Penafiel - Alto Sta. Quitéria (Felgueiras), 40 km (24 Agosto)

Fonte: O Jogo 20/05/2008

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