Finalmente acabou o pesadelo. Não apenas o gerado pelos efeitos colaterais da penosa derrota na Macedónia, que compreensivelmente vão demorar a curar, mas também o da estadia num país terceiro-mundista, feio, sujo, antipático, com o roaming das chamadas a custar três euros, e membro de qualquer lista negra de países a visitar, apesar da fama de ter mulheres bonitas.
De regresso à "civilização" - com uma primeira escala de cinco horas em Praga e depois o voo até Riga -, Portugal tenta desesperadamente ressuscitar do estado letárgico deixado pelos 36 pontos de diferença impostos pelos macedónios. Uma derrota que deixa os portugueses a fazer contas - para o apuramento directo, é obrigatório vencer os quatro jogos que faltam -, numa situação psicológica incómoda e que só com muita força de vontade será superada.
O desânimo é generalizado, mas a resposta para o sucedido está encontrada: desconcentração. São os jogadores os primeiros a fazer "mea culpa" e a mostrarem-se tristes por não terem correspondido às indicações de Moncho López. Um treinador que dizem ser dos melhores com que já trabalharam, sábio da modalidade, mas que tem tido demasiados azares: jogadores que não podem, jogadores que não querem, jogadores que se aleijam... Uma bruxa talvez ajudasse, mas não é tudo. É preciso não vacilar nas trocas defensivas, nos bloqueios, no pick and roll. É preciso, fundamentalmente, ouvir com atenção o mister. E assim talvez se vá lá!
Fonte: O Jogo 08/09/2008
De regresso à "civilização" - com uma primeira escala de cinco horas em Praga e depois o voo até Riga -, Portugal tenta desesperadamente ressuscitar do estado letárgico deixado pelos 36 pontos de diferença impostos pelos macedónios. Uma derrota que deixa os portugueses a fazer contas - para o apuramento directo, é obrigatório vencer os quatro jogos que faltam -, numa situação psicológica incómoda e que só com muita força de vontade será superada.
O desânimo é generalizado, mas a resposta para o sucedido está encontrada: desconcentração. São os jogadores os primeiros a fazer "mea culpa" e a mostrarem-se tristes por não terem correspondido às indicações de Moncho López. Um treinador que dizem ser dos melhores com que já trabalharam, sábio da modalidade, mas que tem tido demasiados azares: jogadores que não podem, jogadores que não querem, jogadores que se aleijam... Uma bruxa talvez ajudasse, mas não é tudo. É preciso não vacilar nas trocas defensivas, nos bloqueios, no pick and roll. É preciso, fundamentalmente, ouvir com atenção o mister. E assim talvez se vá lá!
Fonte: O Jogo 08/09/2008