É certo que o título do Campeonato de Portugal de Ralis de 2008 está nas mãos de Bruno Magalhães, mas isso não quer dizer que esteja já tudo resolvido. Na verdade, ainda são várias as lutas em aberto e o Rallye de Mortágua, do Clube Automóvel do Centro, pode mesmo revelar-se decisivo nos próximos dias 24 e 25 de Outubro.
Indo por partes, e apesar de já ter o ceptro, o jovem piloto do Peugeot 207 S2000 estará apostado em mais um triunfo, o que poderá ser o sétimo consecutivo este ano, não apenas para se manter imbatível ao longo da época, mas também para dar à marca do leão a coroa de Construtores e também ao seu navegador Carlos Magalhães o título reservado aos homens que cantam as tão imprescindíveis notas.
Como se tal não bastasse, a prova da agremiação de Coimbra deverá ainda assistir a fortíssima luta pela segunda posição. José Pedro Fontes teve uma ronda para esquecer no Rali Centro de Portugal, com um nulo, e não só vai tentar quebrar a invencibilidade do rival lisboeta, como tentará também dilatar um pouco mais os três pontos de vantagem que detém sobre Vítor Pascoal (Peugeot 207 S2000). O portuense do Fiat Punto S2000 não tem grande margem para erros, enquanto Pascoal se tem apresentado muito regular ao longo de toda a época, sendo mesmo o único entre os seis primeiros da classificação, além de Magalhães, a ter somado pontos em todas as provas já disputadas. Um conjunto de resultados que, associado à qualidade das prestações apresentadas em prova, fazem com que seja um rival a ter sempre em conta.
Enquanto isso, um pouco mais atrás surgem Fernando Peres e Adruzilo Lopes. Os pilotos do Mitsubishi Lancer Evo IX e do Subaru Impresa, respectivamente, encontram-se em várias lutas. Não só podem ter importante palavra a dizer no que toca ao embate pelo vice-campeonato dada a diferença pontual para Pedro Fontes de nove e 11 pontos, respectivamente, como são também os protagonistas da luta pelo ceptro da Produção. Um particular onde Lopes leva quatro de pontos de vantagem sobre Peres e onde se espera luta muito interessante entre os dois veteraníssimos do Campeonato de Portugal de Ralis. Além do mais, depois de ter perdido a luta pelo ceptro açoriano, Peres deverá, certamente, tudo fazer nas duas últimas provas do ano continental para salvar a época.
Outro ponto de particular interesse será, seguramente, em confronto entre os homens dos Turismos até 1.600cc, isto porque são apenas três os pontos entre os três primeiros. Carlos Matos apresenta-se na frente com 69 pontos, mas Carlos Costa soma apenas menos um, enquanto Paulo Antunes está a dois da liderança. Uma luta que apresenta ainda o interesse redobrado de Costa e Antunes estarem também em luta directa pela glória no que toca ao Challenge C2.
Mas não só de Campeonato de Portugal de Ralis se fará o Rallye de Mortágua, já que a prova é também pontuável para o Campeonato de Portugal de Clássicos – Ralis. Sendo a penúltima ronda do ano e com os dois primeiros colados na frente da classificação e o terceiro ainda com possibilidades de reclamar o título, a tirada do clube de Coimbra tem tudo para ser emocionante também no que toca às máquinas mais antigas.
Com apenas um ponto de margem sobre José Sousa e dez sobre Joaquim Santos, o líder do Campeonato ainda não logrou um triunfo à geral nesta temporada e é certo que tudo tentará para o conseguir nesta visita aos troços do Centro do País. Ainda assim, Rolo é o piloto mais consistente de todo o campeonato, com pontos somados nas seis rondas já disputadas e com um quarto posto como pior resultado. De todas as formas, com o Rallye de Mortágua a ser a penúltima prova do ano, todos os pontos serão importantes.
Além de Sousa, que já ganhou por três vezes este ano, e do terceiro classificado Santos, que venceu a última ronda, Frederico Ferreira, com duas vitórias já no seu quadro de resultados e em quarto da geral, poderá ter também palavra a dizer na corrida pelo triunfo.
Mais tranquila antevê-se a luta nas categorias dos Clássicos – Ralis. Nos Clássicos 71, Mário Mendes lidera com significativa tranquilidade, dados os 19 pontos de vantagem que detém sobre José Pedrosa. Uma diferença que lhe permite garantir o ceptro já nesta ronda, bastando para tal levar a melhor sobre o rival. Quanto aos H74, o panorama é ainda mais favorável ao líder da tabela. Com mais 30 pontos que Vítor Torres, António Segurado pode mesmo dar-se ao luxo de se deixar bater pelo seu rival e, ainda assim, garantir o título. Mais quente será certamente a luta pela terceira posição, com Rui Azevedo e Paulo Azevedo a somarem, ambos, 20 pontos. Também às portas do ceptro está o líder dos Históricos 81. Aníbal Rolo é o único com pontos somados em todas as provas já disputadas e com mais 19 pontos que José Sousa tem apenas de o bater para garantir o ceptro. Já Sousa terá também de prestar atenção aos intentos de Joaquim Santos, que o segue a oito pontos.
A prova do Clube Automóvel do Centro apresenta-se com um total de 261,20 km, dos quais 121,40 serão disputados ao cronómetro ao longo de sete especiais da classificação, três delas a serem disputadas em dupla passagem e a outra a ser a Super Especial nocturna de Mortágua, com 1,85 km.
Fonte: FPAk 23/10/2008
Indo por partes, e apesar de já ter o ceptro, o jovem piloto do Peugeot 207 S2000 estará apostado em mais um triunfo, o que poderá ser o sétimo consecutivo este ano, não apenas para se manter imbatível ao longo da época, mas também para dar à marca do leão a coroa de Construtores e também ao seu navegador Carlos Magalhães o título reservado aos homens que cantam as tão imprescindíveis notas.
Como se tal não bastasse, a prova da agremiação de Coimbra deverá ainda assistir a fortíssima luta pela segunda posição. José Pedro Fontes teve uma ronda para esquecer no Rali Centro de Portugal, com um nulo, e não só vai tentar quebrar a invencibilidade do rival lisboeta, como tentará também dilatar um pouco mais os três pontos de vantagem que detém sobre Vítor Pascoal (Peugeot 207 S2000). O portuense do Fiat Punto S2000 não tem grande margem para erros, enquanto Pascoal se tem apresentado muito regular ao longo de toda a época, sendo mesmo o único entre os seis primeiros da classificação, além de Magalhães, a ter somado pontos em todas as provas já disputadas. Um conjunto de resultados que, associado à qualidade das prestações apresentadas em prova, fazem com que seja um rival a ter sempre em conta.
Enquanto isso, um pouco mais atrás surgem Fernando Peres e Adruzilo Lopes. Os pilotos do Mitsubishi Lancer Evo IX e do Subaru Impresa, respectivamente, encontram-se em várias lutas. Não só podem ter importante palavra a dizer no que toca ao embate pelo vice-campeonato dada a diferença pontual para Pedro Fontes de nove e 11 pontos, respectivamente, como são também os protagonistas da luta pelo ceptro da Produção. Um particular onde Lopes leva quatro de pontos de vantagem sobre Peres e onde se espera luta muito interessante entre os dois veteraníssimos do Campeonato de Portugal de Ralis. Além do mais, depois de ter perdido a luta pelo ceptro açoriano, Peres deverá, certamente, tudo fazer nas duas últimas provas do ano continental para salvar a época.
Outro ponto de particular interesse será, seguramente, em confronto entre os homens dos Turismos até 1.600cc, isto porque são apenas três os pontos entre os três primeiros. Carlos Matos apresenta-se na frente com 69 pontos, mas Carlos Costa soma apenas menos um, enquanto Paulo Antunes está a dois da liderança. Uma luta que apresenta ainda o interesse redobrado de Costa e Antunes estarem também em luta directa pela glória no que toca ao Challenge C2.
Mas não só de Campeonato de Portugal de Ralis se fará o Rallye de Mortágua, já que a prova é também pontuável para o Campeonato de Portugal de Clássicos – Ralis. Sendo a penúltima ronda do ano e com os dois primeiros colados na frente da classificação e o terceiro ainda com possibilidades de reclamar o título, a tirada do clube de Coimbra tem tudo para ser emocionante também no que toca às máquinas mais antigas.
Com apenas um ponto de margem sobre José Sousa e dez sobre Joaquim Santos, o líder do Campeonato ainda não logrou um triunfo à geral nesta temporada e é certo que tudo tentará para o conseguir nesta visita aos troços do Centro do País. Ainda assim, Rolo é o piloto mais consistente de todo o campeonato, com pontos somados nas seis rondas já disputadas e com um quarto posto como pior resultado. De todas as formas, com o Rallye de Mortágua a ser a penúltima prova do ano, todos os pontos serão importantes.
Além de Sousa, que já ganhou por três vezes este ano, e do terceiro classificado Santos, que venceu a última ronda, Frederico Ferreira, com duas vitórias já no seu quadro de resultados e em quarto da geral, poderá ter também palavra a dizer na corrida pelo triunfo.
Mais tranquila antevê-se a luta nas categorias dos Clássicos – Ralis. Nos Clássicos 71, Mário Mendes lidera com significativa tranquilidade, dados os 19 pontos de vantagem que detém sobre José Pedrosa. Uma diferença que lhe permite garantir o ceptro já nesta ronda, bastando para tal levar a melhor sobre o rival. Quanto aos H74, o panorama é ainda mais favorável ao líder da tabela. Com mais 30 pontos que Vítor Torres, António Segurado pode mesmo dar-se ao luxo de se deixar bater pelo seu rival e, ainda assim, garantir o título. Mais quente será certamente a luta pela terceira posição, com Rui Azevedo e Paulo Azevedo a somarem, ambos, 20 pontos. Também às portas do ceptro está o líder dos Históricos 81. Aníbal Rolo é o único com pontos somados em todas as provas já disputadas e com mais 19 pontos que José Sousa tem apenas de o bater para garantir o ceptro. Já Sousa terá também de prestar atenção aos intentos de Joaquim Santos, que o segue a oito pontos.
A prova do Clube Automóvel do Centro apresenta-se com um total de 261,20 km, dos quais 121,40 serão disputados ao cronómetro ao longo de sete especiais da classificação, três delas a serem disputadas em dupla passagem e a outra a ser a Super Especial nocturna de Mortágua, com 1,85 km.
Fonte: FPAk 23/10/2008