O Campeonato de Portugal de Resistência, competição que veio substituir o antigo Open de Velocidade mas num formato diferente, teve início no passado domingo no Circuito do Estoril com o Circuito MCE 1. Uma ronda que não contou com grande ajuda do tempo (muitas nuvens, nevoeiro e até mesmo alguns chuviscos), mas não foi por isso que a prova se revelou menos interessante, com as vitórias a serem repartidas, tanto à geral, como no que toca aos Sport e Protótipos.
No primeiro embate do dia, ainda com temperaturas relativamente amenas e pista seca, foi a dupla Hugo Pereira/Filipe Carrasco (Radical SR 3) quem levou a melhor. Partindo da pole, os pilotos assumiram a liderança logo na partida para não mais a perderem, a não ser aquando da paragem obrigatória de pilotos, averbando, assim, o triunfo também entre os Sport e Protótipos. Um resultado que se deveu, em boa parte, aos problemas de pneus sentidos pelos irmãos Paulo e Rui Ramalho. Mais habituados que estão às tiradas do Campeonato de Portugal de Montanha, os dois homens do Juno SSE CN não fizeram a melhor escolha de pneus, tendo de recorrer a borrachas usadas de um dos carros da também nova Fórmula Júnior FR 2.0 2008, o que afectou o comportamento do carro e ditou o segundo posto na categoria e o terceiro da geral.
Para esquecer foi a prova de Fernando Gaspar e do seu filho Fernando Mayer Gaspar. Um cabo partido no Fórmula G Phasar K1 entrou em contacto com a bateria e provocou um curto-circuito que só permitiu a realização de algumas voltas no final da corrida para avaliar o estado da reparação com vista ao segundo embate.
Enquanto isso, e no que toca aos Turismos e GT, António Nogueira não começou da melhor forma. O piloto atrasou-se a sair da via de boxes para a formação da pré grelha, vendo-se obrigado a abdicar da terceira posição que tinha assinado na qualificação para partir do final do Pit Lane com o seu Marcos G7 LM600. Nogueira, contudo, não demorou a recuperar e ao cabo de três voltas era já terceiro da geral, ascendendo depois ao segundo posto da geral, e primeiro da categoria, já na segunda fase da corrida. Sem argumentos para responder ao andamento do Marcos, a dupla Pedro Marreiros/Tiago Raposo Magalhães (Caterham Academy) entrou em animado despique com Carlos Faria (Caterham Academy), com este último a acabar por perder a posição nos últimos metros da corrida, concluindo no mais baixo do pódio e em quinto da geral.
Ao final da tarde era chegada a vez da segunda tirada de 50 minutos da primeira jornada dupla do Campeonato de Portugal de Resistência, já com algum nevoeiro na pista e zonas molhadas devido a uma chuva muito ligeira que se fez sentir. Com condições diferentes, e já com alguns quilómetros efectuados, os resultados sofreram algumas alterações face à primeira corrida.
António Nogueira mostrou que o alvitre da primeira corrida estava certo e, agora já sem partir da via das boxes, triunfou à geral sem qualquer problema. Vindo da 15ª posição da grelha (face à total inversão da grelha em relação à classificação da 1ª corrida), Nogueira era primeiro ao cabo de quatro voltas. Enquanto o homem do Marcos somava o segundo triunfo do dia nos Turismos e GT, José Carvalho (Caterham SV) era um tranquilo segundo (5º à geral) e José Quaresma (Caterham Academy) fechava o pódio da categoria ao ser o sexto da geral a cruza a meta.
Também diferente foi o desfecho da corrida no que toca aos Sport e Protótipos. Os irmãos Paulo e Rui Ramalho, apesar de rodarem com pneus que não eram os ideais (os mesmo Slick usados da primeira corrida), lograram positivo triunfo na classe, batendo, com uma volta de avanço, a dupla Hugo Pereira/Filipe Carrasco. Os vencedores da primeira tirada competitiva do dia fizeram uma má escolha de pneus e tiveram ainda de parar nas boxes para resolverem um problema com a carenagem, o que lhes custou muito tempo. Já os pai e filho Fernando Gaspar tiveram uma corrida mais positiva. Ultrapassados os problemas eléctricos, os dois pilotos lograram fazer a prova toda e terminar de novo em terceiro da classe e em quartos da geral, logo atrás dos homens do Radical SR 3.
Classificação – Corrida 1: 1º Hugo Pereira/Filipe Carrasco (Radical SR3), 50m16,000s; 2º António Nogueira (Marcos LM 600), a 17,270s; 3º Paulo Ramalho/Rui Ramalho (Juno), a 1 volta; 4º Pedro Marreiros/Tiago Magalhães (Caterham Academy), a 3 voltas; 5º Carlos Faria (Caterham Academy), a 3 voltas; 6º José Carvalho (Caterham Academy), a 3 voltas; 7º Nuno Carvalho (Caterham Academy), a 3 voltas; 8º André Marques/Nuno Santos (Caterham Academy), a 3 voltas; 9º Tiago Brandão/Monteiro da costa (Caterham Academy); 10º Isaac Chande (Caterham Academy) a 4 voltas. Classificam-se mais sete equipas. Corrida 2: 1º António Nogueira (Marcos LM 600), 50m33,000s; 2º Paulo Ramalho/Rui Ramalho (Juno) a 1m45,914s; 3º Hugo Pereira/ Filipe Carrasco (Radical SR3), a 1 volta; 4º Fernando Gaspar/Fernando M Gaspar (formula G phasar), a 3 voltas; 5º José Carvalho (Caterham Academy), a 3 voltas; 6º José Quaresma (Caterham Academy), a 3 voltas; 7º Nuno Carvalho (Caterham Academy), a 3 voltas; 8º André Marques/Nuno Santos (Caterham Academy), a 3 voltas; 9º Carlos Faria (Caterham Academy), a 3 voltas; 10º Isaac Chande (Caterham Academy), a 3 voltas. Classificara-se mais sete equipas.
Fonte: FPAK 19/08/2008
No primeiro embate do dia, ainda com temperaturas relativamente amenas e pista seca, foi a dupla Hugo Pereira/Filipe Carrasco (Radical SR 3) quem levou a melhor. Partindo da pole, os pilotos assumiram a liderança logo na partida para não mais a perderem, a não ser aquando da paragem obrigatória de pilotos, averbando, assim, o triunfo também entre os Sport e Protótipos. Um resultado que se deveu, em boa parte, aos problemas de pneus sentidos pelos irmãos Paulo e Rui Ramalho. Mais habituados que estão às tiradas do Campeonato de Portugal de Montanha, os dois homens do Juno SSE CN não fizeram a melhor escolha de pneus, tendo de recorrer a borrachas usadas de um dos carros da também nova Fórmula Júnior FR 2.0 2008, o que afectou o comportamento do carro e ditou o segundo posto na categoria e o terceiro da geral.
Para esquecer foi a prova de Fernando Gaspar e do seu filho Fernando Mayer Gaspar. Um cabo partido no Fórmula G Phasar K1 entrou em contacto com a bateria e provocou um curto-circuito que só permitiu a realização de algumas voltas no final da corrida para avaliar o estado da reparação com vista ao segundo embate.
Enquanto isso, e no que toca aos Turismos e GT, António Nogueira não começou da melhor forma. O piloto atrasou-se a sair da via de boxes para a formação da pré grelha, vendo-se obrigado a abdicar da terceira posição que tinha assinado na qualificação para partir do final do Pit Lane com o seu Marcos G7 LM600. Nogueira, contudo, não demorou a recuperar e ao cabo de três voltas era já terceiro da geral, ascendendo depois ao segundo posto da geral, e primeiro da categoria, já na segunda fase da corrida. Sem argumentos para responder ao andamento do Marcos, a dupla Pedro Marreiros/Tiago Raposo Magalhães (Caterham Academy) entrou em animado despique com Carlos Faria (Caterham Academy), com este último a acabar por perder a posição nos últimos metros da corrida, concluindo no mais baixo do pódio e em quinto da geral.
Ao final da tarde era chegada a vez da segunda tirada de 50 minutos da primeira jornada dupla do Campeonato de Portugal de Resistência, já com algum nevoeiro na pista e zonas molhadas devido a uma chuva muito ligeira que se fez sentir. Com condições diferentes, e já com alguns quilómetros efectuados, os resultados sofreram algumas alterações face à primeira corrida.
António Nogueira mostrou que o alvitre da primeira corrida estava certo e, agora já sem partir da via das boxes, triunfou à geral sem qualquer problema. Vindo da 15ª posição da grelha (face à total inversão da grelha em relação à classificação da 1ª corrida), Nogueira era primeiro ao cabo de quatro voltas. Enquanto o homem do Marcos somava o segundo triunfo do dia nos Turismos e GT, José Carvalho (Caterham SV) era um tranquilo segundo (5º à geral) e José Quaresma (Caterham Academy) fechava o pódio da categoria ao ser o sexto da geral a cruza a meta.
Também diferente foi o desfecho da corrida no que toca aos Sport e Protótipos. Os irmãos Paulo e Rui Ramalho, apesar de rodarem com pneus que não eram os ideais (os mesmo Slick usados da primeira corrida), lograram positivo triunfo na classe, batendo, com uma volta de avanço, a dupla Hugo Pereira/Filipe Carrasco. Os vencedores da primeira tirada competitiva do dia fizeram uma má escolha de pneus e tiveram ainda de parar nas boxes para resolverem um problema com a carenagem, o que lhes custou muito tempo. Já os pai e filho Fernando Gaspar tiveram uma corrida mais positiva. Ultrapassados os problemas eléctricos, os dois pilotos lograram fazer a prova toda e terminar de novo em terceiro da classe e em quartos da geral, logo atrás dos homens do Radical SR 3.
Classificação – Corrida 1: 1º Hugo Pereira/Filipe Carrasco (Radical SR3), 50m16,000s; 2º António Nogueira (Marcos LM 600), a 17,270s; 3º Paulo Ramalho/Rui Ramalho (Juno), a 1 volta; 4º Pedro Marreiros/Tiago Magalhães (Caterham Academy), a 3 voltas; 5º Carlos Faria (Caterham Academy), a 3 voltas; 6º José Carvalho (Caterham Academy), a 3 voltas; 7º Nuno Carvalho (Caterham Academy), a 3 voltas; 8º André Marques/Nuno Santos (Caterham Academy), a 3 voltas; 9º Tiago Brandão/Monteiro da costa (Caterham Academy); 10º Isaac Chande (Caterham Academy) a 4 voltas. Classificam-se mais sete equipas. Corrida 2: 1º António Nogueira (Marcos LM 600), 50m33,000s; 2º Paulo Ramalho/Rui Ramalho (Juno) a 1m45,914s; 3º Hugo Pereira/ Filipe Carrasco (Radical SR3), a 1 volta; 4º Fernando Gaspar/Fernando M Gaspar (formula G phasar), a 3 voltas; 5º José Carvalho (Caterham Academy), a 3 voltas; 6º José Quaresma (Caterham Academy), a 3 voltas; 7º Nuno Carvalho (Caterham Academy), a 3 voltas; 8º André Marques/Nuno Santos (Caterham Academy), a 3 voltas; 9º Carlos Faria (Caterham Academy), a 3 voltas; 10º Isaac Chande (Caterham Academy), a 3 voltas. Classificara-se mais sete equipas.
Fonte: FPAK 19/08/2008