Numa prova só para mulheres, a piloto portuguesa esteve quase a levar um camião até à primeira vitória à geral na prova africana.
Depois de já ter feito história no Rali da Tunísia, onde venceu a categoria de camiões, há dois anos, Elisabete Jacinto esteve prestes a tornar-se na primeira camionista a vencer o Rali das Gazelas, em Marrocos, que decorreu ao longo da semana passada, numa experiência que serviu, acima de tudo, "para conhecer os limites do camião" MAN que deveria ter levado até ao Lago Rosa, em Dacar. Por isso, o balanço do segundo lugar final foi "bastante positivo".
"Gostei imenso. É uma experiência diferente, por ser um rali em que o que conta é a navegação e não a velocidade", explicou. Este rali tem a particularidade de só permitir inscrições de mulheres.
"Tínhamos o desafio de cumprir as etapas em linha recta e fazer o mínimo de quilómetros possíveis. Mas a Sofia Carvalhosa [a navegadora] tinha uma boa relação com os mapas", explicou a professora de geografia.
Esta é a grande particularidade deste rali, em que os pilotos têm de fazer a ligação entre dois pontos de controlo percorrendo poucos quilómetros. Isso obriga as concorrentes a escolherem, muitas vezes, percursos fora das pistas. "Exige muita perícia de condução. Fiz trialeiras que nunca tinha pensado fazer com o camião. Passámos por sítios incríveis. Nas primeiras vezes assustei-me um bocado. Mas, por já conhecer bem o camião, acabei por fazer um bom resultado", disse Jacinto, que terminou a prova no segundo lugar, depois de ter passado pela liderança. "Tive pena de não ter ganho. Faltou-nos alguma experiência. Cometemos um erro e, depois, já não deu para recuperar", explicou a ex-motard.
Apesar de não servir de treino para a navegação, até porque se "anda a baixas velocidades", a prova deu "traquejo" e serviu para "conhecer melhor os limites do camião".
Fonte: O Jogo 03/04/2008
Depois de já ter feito história no Rali da Tunísia, onde venceu a categoria de camiões, há dois anos, Elisabete Jacinto esteve prestes a tornar-se na primeira camionista a vencer o Rali das Gazelas, em Marrocos, que decorreu ao longo da semana passada, numa experiência que serviu, acima de tudo, "para conhecer os limites do camião" MAN que deveria ter levado até ao Lago Rosa, em Dacar. Por isso, o balanço do segundo lugar final foi "bastante positivo".
"Gostei imenso. É uma experiência diferente, por ser um rali em que o que conta é a navegação e não a velocidade", explicou. Este rali tem a particularidade de só permitir inscrições de mulheres.
"Tínhamos o desafio de cumprir as etapas em linha recta e fazer o mínimo de quilómetros possíveis. Mas a Sofia Carvalhosa [a navegadora] tinha uma boa relação com os mapas", explicou a professora de geografia.
Esta é a grande particularidade deste rali, em que os pilotos têm de fazer a ligação entre dois pontos de controlo percorrendo poucos quilómetros. Isso obriga as concorrentes a escolherem, muitas vezes, percursos fora das pistas. "Exige muita perícia de condução. Fiz trialeiras que nunca tinha pensado fazer com o camião. Passámos por sítios incríveis. Nas primeiras vezes assustei-me um bocado. Mas, por já conhecer bem o camião, acabei por fazer um bom resultado", disse Jacinto, que terminou a prova no segundo lugar, depois de ter passado pela liderança. "Tive pena de não ter ganho. Faltou-nos alguma experiência. Cometemos um erro e, depois, já não deu para recuperar", explicou a ex-motard.
Apesar de não servir de treino para a navegação, até porque se "anda a baixas velocidades", a prova deu "traquejo" e serviu para "conhecer melhor os limites do camião".
Fonte: O Jogo 03/04/2008