O arranque do Campeonato Open de Ralis não podia ter sido mais emocionante. O Rali Montelongo, jornada proposto pela Secção de Desportos Motorizados do Futebol Clube do Porto, apresentava à partida todos os ingredientes para uma ronda muito competitiva e plena de motivos de interesse e a verdade é que foi isso mesmo que o público teve a oportunidade de ver ao longo das seis classificativas que acabaram por dar a vitória a João Ruivo, a primeira de um diesel no panorama dos Ralis nacionais.
O Campeão em título Pedro Peres começou a prova de forma positiva, confirmando o favoritismo com que se apresentava à partida e terminando a primeira Secção na frente da classificação. Contudo, o início da defesa do ceptro por parte do piloto do Ford Escort Cosworth não começou da melhor forma, já que uma avaria na embraiagem impediu Peres de repetir o triunfo na prova do FCP ao ver-se obrigado a desistir quando se preparava para arrancar para o quarto troço, isto depois de Ricardo Teodósio ter visto a transmissão do Lancer ceder, retirando-lhe assim a possibilidade de correr para a primeira vitória do ano.
Enquanto isso, e ainda durante a manhã, as atenções centravam-se naquela que era a luta pela segunda posição e que o abandono de Peres tornaria na contenda pela liderança. Octávio Nogueira, João Ruivo e Jorge Santos eram os protagonistas deste emocionante duelo que os levou para a segunda Secção separados por apenas nove décimos de segundo. Contudo, cedo o trio passou a dupla quando Santos viu um pião na segunda passagem por Montim custar-lhe demasiado tempo e, consequentemente, a luta pela vitória.
Com duas Especiais apenas por disputar e já só com Ruivo e Nogueira com possibilidades de vencer, a disputa-se tornou-se ainda mais forte. Ruivo entrou para o quinto troço com parco décimo de segundo de margem sobre Nogueira, situação que o piloto do Citroën Saxo Kit Car inverteu nessa mesma Especial para iniciar a derradeira tirada cronometrada da prova com 2,7 segundos de vantagem na frente da classificação. Com tudo em aberto nos últimos 12,84 km cronometrados, o homem do Fiat Stilo Multijet entrou com um ritmo fortíssimo para retirar 14 segundos ao registo da primeira passagem e, desta forma, assinar a primeira vitória de uma viatura diesel na história dos Ralis nacionais. Um ritmo que nem se revelou necessário, pois Nogueira sofreu saída de estrada que o impossibilitou de concluir a prova.
Como o azar de uns é sorte de outros, Jorge Santos, que, como já se referiu, não tinha começado a tarde da melhor forma, acabou por ver o seu Citroën Saxo Kit Car terminar na segunda posição pódio. Um resultado que acabou por premiar o esforço levado a cabo ao longo da prova.
Enquanto isso, o terceiro posto final ficou a cargo de José Sousa (Renault 5 Turbo), que levou a cabo interessante compita pelo triunfo absoluto entre os homens do Campeonato de Portugal de Clássicos Ralis. Frederico Ferreira, Sousa e Rui Azevedo foram os homens em destaque neste particular repleto de emoções. Ferreira começou por ser o mais forte, chegando mesmo a vencer a prova na estrada, mas irregularidades no seu Ford Escort MKII levaram à desclassificação e ao triunfo de Sousa, mesmo depois deste se ter deparado com uma embraiagem pouco cooperante ao longo da prova. Enquanto isso, o Campeão Nacional em título entre os Clássicos, Azevedo, não viu o seu Ford Escort RS 1600 mostrar o mesmo ímpeto que no ano passado, terminando, ainda assim, na segunda posição do CPCR, quarta da geral, à frente de Joaquim Santos (Ford Escort RS 1800).
Enquanto isso, Luís Mota, vice-Campeão do Open, também não conseguiu iniciar a temporada da melhor forma. Apesar de ter tido mais sorte que o seu grande rival do ano passado, o piloto do Mitsubishi Lancer Evo IV não conseguiu melhor que o oitavo posto da geral nesta jornada com chancela do FCP. Um resultado que ainda assim lhe valeu o triunfo entre os homens do Regional de Ralis Norte.
Já no que toca aos Juniores, e numa ronda onde o Campeão Nacional Isaac Portela não alinhou, o triunfo acabou por caber a João Barros Leite (Skoda Fabia RS) ao terminar na 15ª posição da geral. Atrás ficou Manuel Maia e Catarina Sousa, vencedora entre as senhoras.
Classificação: 1º João Ruivo/Alberto Silva Fiat Stilo Multijet 36m14,9s; 2º Jorge Santos/Vítor Hugo Citroën Saxo Kit Car a 40,6s; 3º José Sousa/José Salgado Renault 5 Turbo a 1m06,7s (1º CPCR); 4º Rui Azevedo/João Andrade Ford Escort RS 1600 a 1m09,4s; 5º Joaquim Santos/Eduardo Gomes Ford Escort RS 1800 a 1m16,0s; 6º Manuel Coutinho/Manuel Babo Peugeot 206 GTI a 1m25,5s; 7º Aníbal Rolo/José Arantes Renault 5 Turbo a 1m31,9s; 8º Luís Mota/Ricardo Domingos Mitsubishi Evo IV a 1m45,9s (1º Regional); 9º Martinho Ribeiro/António Vieira Citroën C2 a 2m04,6s; 10º Daniel Ribeiro/Hugo Magalhães Citroën Saxo a 2m05,2s; Classificaram-se mais 33 concorrentes.
Fonte: FPAK 20/02/2008
O Campeão em título Pedro Peres começou a prova de forma positiva, confirmando o favoritismo com que se apresentava à partida e terminando a primeira Secção na frente da classificação. Contudo, o início da defesa do ceptro por parte do piloto do Ford Escort Cosworth não começou da melhor forma, já que uma avaria na embraiagem impediu Peres de repetir o triunfo na prova do FCP ao ver-se obrigado a desistir quando se preparava para arrancar para o quarto troço, isto depois de Ricardo Teodósio ter visto a transmissão do Lancer ceder, retirando-lhe assim a possibilidade de correr para a primeira vitória do ano.
Enquanto isso, e ainda durante a manhã, as atenções centravam-se naquela que era a luta pela segunda posição e que o abandono de Peres tornaria na contenda pela liderança. Octávio Nogueira, João Ruivo e Jorge Santos eram os protagonistas deste emocionante duelo que os levou para a segunda Secção separados por apenas nove décimos de segundo. Contudo, cedo o trio passou a dupla quando Santos viu um pião na segunda passagem por Montim custar-lhe demasiado tempo e, consequentemente, a luta pela vitória.
Com duas Especiais apenas por disputar e já só com Ruivo e Nogueira com possibilidades de vencer, a disputa-se tornou-se ainda mais forte. Ruivo entrou para o quinto troço com parco décimo de segundo de margem sobre Nogueira, situação que o piloto do Citroën Saxo Kit Car inverteu nessa mesma Especial para iniciar a derradeira tirada cronometrada da prova com 2,7 segundos de vantagem na frente da classificação. Com tudo em aberto nos últimos 12,84 km cronometrados, o homem do Fiat Stilo Multijet entrou com um ritmo fortíssimo para retirar 14 segundos ao registo da primeira passagem e, desta forma, assinar a primeira vitória de uma viatura diesel na história dos Ralis nacionais. Um ritmo que nem se revelou necessário, pois Nogueira sofreu saída de estrada que o impossibilitou de concluir a prova.
Como o azar de uns é sorte de outros, Jorge Santos, que, como já se referiu, não tinha começado a tarde da melhor forma, acabou por ver o seu Citroën Saxo Kit Car terminar na segunda posição pódio. Um resultado que acabou por premiar o esforço levado a cabo ao longo da prova.
Enquanto isso, o terceiro posto final ficou a cargo de José Sousa (Renault 5 Turbo), que levou a cabo interessante compita pelo triunfo absoluto entre os homens do Campeonato de Portugal de Clássicos Ralis. Frederico Ferreira, Sousa e Rui Azevedo foram os homens em destaque neste particular repleto de emoções. Ferreira começou por ser o mais forte, chegando mesmo a vencer a prova na estrada, mas irregularidades no seu Ford Escort MKII levaram à desclassificação e ao triunfo de Sousa, mesmo depois deste se ter deparado com uma embraiagem pouco cooperante ao longo da prova. Enquanto isso, o Campeão Nacional em título entre os Clássicos, Azevedo, não viu o seu Ford Escort RS 1600 mostrar o mesmo ímpeto que no ano passado, terminando, ainda assim, na segunda posição do CPCR, quarta da geral, à frente de Joaquim Santos (Ford Escort RS 1800).
Enquanto isso, Luís Mota, vice-Campeão do Open, também não conseguiu iniciar a temporada da melhor forma. Apesar de ter tido mais sorte que o seu grande rival do ano passado, o piloto do Mitsubishi Lancer Evo IV não conseguiu melhor que o oitavo posto da geral nesta jornada com chancela do FCP. Um resultado que ainda assim lhe valeu o triunfo entre os homens do Regional de Ralis Norte.
Já no que toca aos Juniores, e numa ronda onde o Campeão Nacional Isaac Portela não alinhou, o triunfo acabou por caber a João Barros Leite (Skoda Fabia RS) ao terminar na 15ª posição da geral. Atrás ficou Manuel Maia e Catarina Sousa, vencedora entre as senhoras.
Classificação: 1º João Ruivo/Alberto Silva Fiat Stilo Multijet 36m14,9s; 2º Jorge Santos/Vítor Hugo Citroën Saxo Kit Car a 40,6s; 3º José Sousa/José Salgado Renault 5 Turbo a 1m06,7s (1º CPCR); 4º Rui Azevedo/João Andrade Ford Escort RS 1600 a 1m09,4s; 5º Joaquim Santos/Eduardo Gomes Ford Escort RS 1800 a 1m16,0s; 6º Manuel Coutinho/Manuel Babo Peugeot 206 GTI a 1m25,5s; 7º Aníbal Rolo/José Arantes Renault 5 Turbo a 1m31,9s; 8º Luís Mota/Ricardo Domingos Mitsubishi Evo IV a 1m45,9s (1º Regional); 9º Martinho Ribeiro/António Vieira Citroën C2 a 2m04,6s; 10º Daniel Ribeiro/Hugo Magalhães Citroën Saxo a 2m05,2s; Classificaram-se mais 33 concorrentes.
Fonte: FPAK 20/02/2008