Licenciada em Educação Física, Sandra Teixeira deu aulas durante quatro anos, mas, desiludida com a profissão, acabou por tirar o curso de guarda prisional e, agora, exerce funções na cadeia de Tires. Por ser atleta de alta competição usufrui de um horário que se coaduna com o treino de alto nível.
"O facto de dar aulas de manhã e à noite fazia com que chegasse cansada ao treino. Quando tinha provas ou estágios era obrigada a faltar e os miúdos ficavam tristes, sem aulas. Isso tudo mexeu comigo…".
Entretanto, abriu um curso de guarda prisional. E Sandra não se deu ao trabalho de pensar duas vezes... "Eu sempre quis fazer parte de uma força de segurança, tirei o curso e há cerca de um ano que exerço", refere. "Tenho melhores condições para treinar, já que não trabalho à noite, nem aos fins-de-semana".
O 15º título feminino consecutivo do Sporting, alcançado no passado fim-de-semana no Pombal, foi conseguido após luta, ponto a ponto, com o FC Porto, que acabou num empate entre os dois emblemas, tendo a meio-fundista, uma das pedras fundamentais da equipa de Moniz Pereira, sido fundamental. Com dois momentos distintos: no primeiro dia perdeu surpreendentemente com Lilian Silva, nos 1500m, mas, no seguinte, redimiu-se ao ser segunda nos 3000 m, quando a expectativa seria ficar em terceiro lugar.
Ora, com esse ponto ganho, o do empate, o Sporting pôde accionar o primeiro factor de desempate - o número de vitórias individuais - que lhe foi favorável em oito vitórias contra cinco do FC Porto.
"Fiquei triste, desiludida nos 1500 metros. Inconscientemente perdi a posição na pista um e depois fui ultrapassada", recorda Sandra Teixeira. "Mas nos 3000 metros aconteceu a minha desforra. Todos me atribuíam o terceiro lugar, já que a eslovena do FC Porto e a Dulce Félix, do SC Braga, eram teoricamente melhores. Mas quando o meu treinador me disse, antes da prova, que teria de ser segunda para o Sporting não perder, dei tudo o que tinha e acho que foi a adrenalina que me fez melhorar o meu recorde pessoal por mais de 14 segundos!", explicou a atleta que resumiu assim o seu desempenho: "Fui a arma secreta do Sporting, tal como o professor Moniz Pereira me dizia…".
Fonte: O Jogo 17/02/2009
"O facto de dar aulas de manhã e à noite fazia com que chegasse cansada ao treino. Quando tinha provas ou estágios era obrigada a faltar e os miúdos ficavam tristes, sem aulas. Isso tudo mexeu comigo…".
Entretanto, abriu um curso de guarda prisional. E Sandra não se deu ao trabalho de pensar duas vezes... "Eu sempre quis fazer parte de uma força de segurança, tirei o curso e há cerca de um ano que exerço", refere. "Tenho melhores condições para treinar, já que não trabalho à noite, nem aos fins-de-semana".
O 15º título feminino consecutivo do Sporting, alcançado no passado fim-de-semana no Pombal, foi conseguido após luta, ponto a ponto, com o FC Porto, que acabou num empate entre os dois emblemas, tendo a meio-fundista, uma das pedras fundamentais da equipa de Moniz Pereira, sido fundamental. Com dois momentos distintos: no primeiro dia perdeu surpreendentemente com Lilian Silva, nos 1500m, mas, no seguinte, redimiu-se ao ser segunda nos 3000 m, quando a expectativa seria ficar em terceiro lugar.
Ora, com esse ponto ganho, o do empate, o Sporting pôde accionar o primeiro factor de desempate - o número de vitórias individuais - que lhe foi favorável em oito vitórias contra cinco do FC Porto.
"Fiquei triste, desiludida nos 1500 metros. Inconscientemente perdi a posição na pista um e depois fui ultrapassada", recorda Sandra Teixeira. "Mas nos 3000 metros aconteceu a minha desforra. Todos me atribuíam o terceiro lugar, já que a eslovena do FC Porto e a Dulce Félix, do SC Braga, eram teoricamente melhores. Mas quando o meu treinador me disse, antes da prova, que teria de ser segunda para o Sporting não perder, dei tudo o que tinha e acho que foi a adrenalina que me fez melhorar o meu recorde pessoal por mais de 14 segundos!", explicou a atleta que resumiu assim o seu desempenho: "Fui a arma secreta do Sporting, tal como o professor Moniz Pereira me dizia…".
Fonte: O Jogo 17/02/2009