A grande vedeta das Universíadas, o campeão olímpico Nelson Évora, não gostou do primeiro contacto com a competição. No apuramento foi confrontado com um corredor de chamada curto, o que o obrigou a ter de competir em condições que só costuma experimentar em treino, como nos confidenciou o seu treinador.
Para não se desgastar e tendo em conta que as grandes decisões só surgirão na final, de amanhã, o campeão olímpico de triplo salto adaptou a corrida de balanço - encurtou-a - o que foi suficiente - o seu ensaio foi de 16,57 metros - para atingir a marca de referência que permitia chegar à final , os 16,50 metros.
Nelson Évora, que tem feito manchetes nos jornais sérvios e tem sido de uma simpatia que o torna um dos VIP deste torneio, foi bem expressivo no comentário à sua prestação: "Não participo na final, se não colocarem um estrado." Uma declaração de intenções e um verdadeiro murro na mesa em representação dos saltadores - o cubano e o russo tinham queixas idênticas - que deve exterminar qualquer laivo de incapacidade que a organização pudesse apresentar na jornada de quinta-feira.
João Ganço, o técnico que acompanhou Nelson Évora à capital da Sérvia, não acredita que a situação se mantenha: "O problema está a ser ultrapassado e espero que esteja resolvido para a final. Caso contrário, o Nelson não saltará mesmo, pois não vai arriscar aqui o objectivo da época, que é o Mundial. O corredor de chamada era demasiado curto e isso foi resolvido cobrindo uma das caixas de areia com um tapete de tartã, o que não é suficiente. Correr em cima da areia mole é bastante perigoso. Na qualificação, para que não surgissem problemas, ele fez a corrida com 16 passos, o que nunca lhe tinha acontecido em competição. Numa prova sempre deu entre 18 e 22 passos - actualmente são 20 -, pois os 16 só mesmo em treino é que são utilizados." Sobre a prova de amanhã, que pode dar a primeira medalha a Portugal, o treinador que orienta Nelson Évora desde sempre adiantou: "O Nelson está confiante, acredita que pode ter aqui um bons resultados e, depois, chegar em boas condições ao Mundial de Berlim."
Fonte: O Jogo 08/07/2009
Para não se desgastar e tendo em conta que as grandes decisões só surgirão na final, de amanhã, o campeão olímpico de triplo salto adaptou a corrida de balanço - encurtou-a - o que foi suficiente - o seu ensaio foi de 16,57 metros - para atingir a marca de referência que permitia chegar à final , os 16,50 metros.
Nelson Évora, que tem feito manchetes nos jornais sérvios e tem sido de uma simpatia que o torna um dos VIP deste torneio, foi bem expressivo no comentário à sua prestação: "Não participo na final, se não colocarem um estrado." Uma declaração de intenções e um verdadeiro murro na mesa em representação dos saltadores - o cubano e o russo tinham queixas idênticas - que deve exterminar qualquer laivo de incapacidade que a organização pudesse apresentar na jornada de quinta-feira.
João Ganço, o técnico que acompanhou Nelson Évora à capital da Sérvia, não acredita que a situação se mantenha: "O problema está a ser ultrapassado e espero que esteja resolvido para a final. Caso contrário, o Nelson não saltará mesmo, pois não vai arriscar aqui o objectivo da época, que é o Mundial. O corredor de chamada era demasiado curto e isso foi resolvido cobrindo uma das caixas de areia com um tapete de tartã, o que não é suficiente. Correr em cima da areia mole é bastante perigoso. Na qualificação, para que não surgissem problemas, ele fez a corrida com 16 passos, o que nunca lhe tinha acontecido em competição. Numa prova sempre deu entre 18 e 22 passos - actualmente são 20 -, pois os 16 só mesmo em treino é que são utilizados." Sobre a prova de amanhã, que pode dar a primeira medalha a Portugal, o treinador que orienta Nelson Évora desde sempre adiantou: "O Nelson está confiante, acredita que pode ter aqui um bons resultados e, depois, chegar em boas condições ao Mundial de Berlim."
Fonte: O Jogo 08/07/2009