CONFEDERAÇÃO DO DESPORTO DE PORTUGAL

Imagem da NotíciaA Confederação do Desporto de Portugal (CDP) reuniu ontem, em Assembleia-Geral, para discutir e votar a Proposta de Relatório de Atividades e Contas de 2022, bem como para analisar e debater os constrangimentos com que o movimento associativo desportivo se debate. Proposta unanimemente aprovada e com voto de louvor à direção da CDP.

A presença, na reunião magna do deporto nacional ao nível associativo, de mais de metade dos membros da CDP mostra, no seguimento da “Reunião de Presidentes” organizada pela CDP há dois meses atrás, que o movimento continua unido e pronto para ir mais longe nas suas legitimas reivindicações, para evitar a “morte anunciada” do único setor que luta por uma juventude nacional mais saudável e um desporto nacional capaz de ombrear, com deve legitimamente acontecer, com os nossos parceiros europeus.

Como um dos presentes muito bem fez notar, o rei vai nu”!
O rei continua a ir nu sem que a generalidade dos observadores, com responsabilidades na abertura de portas para um verdadeiro desenvolvimento do desporto de competição, o outro é falácia, tenha dado por isso!

É altura de dizer basta! A expressão, ainda não com forma de proposta, de um dia de greve geral no âmbito desportivo, já se fez ouvir!

As dificuldades das federações, associações e clubes são há muito conhecidas, mas continuam ignoradas. Mais recentemente, o brutal impacto que a taxa de inflação está a ter na sociedade e o desporto não tem o desporto como paradisíaca exceção. As dificuldades aumentaram!

O Relatório apresentada fala, na sua introdução, das responsabilidades do Estado no setor, até pelo artigo 79º da Constituição da República, as quais, no quase meio século desde a sua aprovação,, tem sido na generalidade ignoradas pelos diferentes governos.

O ambiente ontem mostra que estamos fartos!! Quais têm sido ao longo de cinco dezenas de anos as ideias provenientes ou mesmo expetativas, apresentadas pela sucessivas interpretes da administração pública desportiva, sobre o desenvolvimento desportivo que se pretende para o país? Quase zero!!!!

Medidas como o aumento das verbas para o Desporto ou a continuação do pagamento dos Duodécimos, até à assinatura e publicação do Contrato Programa das Atividades Regulares, são algumas das medidas que a Confederação do Desporto de Portugal, tem sempre defendido e defende no imediato.

Tal como a CDP tem vindo a defender, o desporto deve estar presente na agenda política e “sentar-se à mesa” na discussão do Orçamento do Estado de cada ano e a discussão do orçamento para 2024 tem de ser iniciada JÀ e em consentâneo com a posição que o desporto representa na sociedade portuguesa, nomeadamente pelo distinto papel que tem assumido na representação internacional, com inúmeras vitórias e medalhas, que todos nos orgulhamos.

Não podemos esquecer o seu fortíssimo impacto que tem regionalmente com o acolhimento de eventos nacionais e internacionais, nem da pela importância que assume como elemento fundamental de uma sociedade que se quer mais forte e competitiva.
Sem o desporto federado e sem a promoção da atividade desportiva nas crianças e jovens, jamais Portugal poderá afirmar que é um país em desenvolvimento nas mais diversas áreas.

Afirmou-se ontem, uma vez mais, algo que há muito se sabe, que o desenvolvimento do desporto dos clubes de base é fundamental, contribuindo para uma juventude mais eclética do ponto de vista desportivo e motor, contribuindo para uma sociedade mais forte e também competitiva, e que permita o aparecimento de talentos para o dia de amanhã.

Fonte: CDP, 23/03/2023

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