CONFEDERAÇÃO DO DESPORTO DE PORTUGAL

O Auditório do Estádio Nacional do Jamor foi o local escolhido para receber a Assembleia Geral Ordinária da Confederação do Desporto de Portugal (CDP), que contou com a presença de perto de três dezenas de federações desportivas para analisar o Relatório de Atividades e Contas de 2021 e debater outros assuntos importantes para a comunidade desportiva.

O presidente da direção da CDP, Carlos Paula Cardoso, apresentou os pontos mais importantes do Relatório de Atividades e Contas de 2021, ainda marcado por muitas limitações derivadas da situação pandémica que Portugal atravessou. O documento foi aprovado por unanimidade pelas federações desportivas presentes, assim como o Parecer do Conselho Fiscal.

Ainda durante a reunião magna da Confederação do Desporto de Portugal, Carlos Paula Cardoso, deu conta dos trabalhos que estavam a ser feitos no âmbito da realização do Congresso Nacional do Desporto, que irá decorrer entre os dias 29 e 30 de abril, no Fórum Lisboa. De recordar que este evento pretende criar um momento informal que reúna atletas, treinadores e as respetivas federações, para discutir estratégias e projetos e com isso, promover um futuro melhor para o Desporto em Portugal.

Entre algumas sugestões dos presentes, destacou-se o desejo de realização de um plenário com a Ministra da Tutela e com o Secretário de Estado, de forma a retomar hábitos antigos em que se cruzam ideias e são apresentadas as intenções do governo e tornar esse momento anual.

Ainda no decorrer da reunião foi defendido pelas federações que o grande problema do Desporto é a verba que lhe é destinada estar fechada e depender única e exclusivamente das receitas dos Jogos Santa Casa, e que “o IPDJ tem mais dinheiro para distribuir”. Foi ainda ressalvado que “o desporto só sobrevive porque tem uma larga massa voluntária” e que esse facto alavanca toda a sua área de atuação. Para os presentes “o importante é aproveitar este momento e demonstrar à nova Ministra as verdadeiras necessidades do desporto e de que a verba é insuficiente”.

Por fim foram ainda feitas várias sugestões, tais como: a revisão da legislação do desporto que, neste momento, “está inteiramente desenhada em função do futebol”; a criação de um movimento entre federações para ser criada pressão no governo; realização de uma conferência de imprensa que chame a atenção para o problema que o sector enfrenta.



Fonte: CDP, 31/03/2022